quarta-feira, 27 de abril de 2011

As máquinas de escrever na minha vida

Sou filha de taquigrafa, irmã de taquigrafa e sobrinha de taquigrafas. Isso quer dizer que os sons das cantigas de rodas sempre se misturaram ao som das teclas da máquina de escrever.
Portanto, me doeu o coração quando li a notícia que a última fábrica de máquinas de escrever colocou o ponto final em suas atividades.
Tenho a impressão que as máquinas de escrever são vivas, assim como as pessoas. Através delas muitas pessoas tiveram companhia na solidão, porque através delas muitos livros ganharam vidas.
As máquinas de escrever deixam de ser fabricadas, mas em compensação deixam um acervo cultural impagável para a humanidade. Continuam vivas!

"O que valeu a pena está destinado à eternidade." [Rubem Alves]



2 comentários:

Anônimo disse...

Também "sofri" com essa notícia. Minha mãe foi professora de datilografia nos anos 60 e 70 e até hoje eu me recordo de ir com ela à sua escola. Sim! Era uma sala de aula para trinta pessoas com turnos lotados: manhã-tarde-noite! Tenho uma Royal bem grandona e uma Tippo portátil, que eu mesa levava na faculdade para fazer os meus trabalhos no barzinho (e me sentia moderna!!!)

Mas as coisas mudam...

Um abraço e parabéns pelas postagens
Cilene De Santis

Caminhos do Turismo pelo Turismólogo disse...

Obrigada, Cilene! Que bom compartilhar do mesmo sentimento!
Obrigada pela visita.
Eliane