terça-feira, 30 de junho de 2009

Faculdade Vale do Jaguaribe e Passaporte Especial para formandos da Turma de Turismo


O momento da Colação de Grau representa o coroamento de uma longa caminhada. E foi assim no dia 26/06/09 no Aracati que aconteceu a solenidade de Colação das turmas de Turismo, Administração e Letras da Faculdade Vale do Jaguaribe - FVJ.
Uma coroação não só dos alunos, mas também dos professores e autoridades presentes.
Com todo respeito às outras áreas, mas, vou falar aqui da Turma de Turismo a qual fui professora.
Primeiramente quero parabenizar a Faculdade Vale do Jaguaribe que possibilita uma inestimável oportunidade de formação de profissionais na área do Turismo.
Isso quer dizer que ali numa região com vocação e forte potencial turístico, estão sendo preparados profissionais para pensar, planejar e executar um turismo sadio, aquele que oferece uma totalidade igualitária.
A solenidade foi marcada pela emoção dos formandos que contagiou a todos os presentes. Um dos momentos mais bonitos foi o discurso da Secretária de Turismo do Aracati, Iane Sampaio, saiu da mesmice dos discursos políticos e enveredou para a consciência e realidade da atividade turística, dando ênfase ao valor do conhecimento e da pesquisa. Falou como Turismóloga que é!
O convite da formatura foi um Passaporte, muito bem pensado, criativo.
O Passaporte representa a identidade e autorização para cruzar fronteiras, ali para os alunos representou a possibilidade concreta de cruzar caminhos, atalhos e com as habilidades e competências que aprenderam na FVJ ferramentas para enfrentar os desafios da profissão do Turismólogo.
Boa viagem para vocês no caminho do turismo e do conhecimento.

domingo, 28 de junho de 2009

Os Inimigos do Rei: “Viado bom é viado morto?”

"Bem, pelo que estamos vendo da reação do mundo à morte de Michael Jackson, o homofóbico grito de guerra de José Augusto Berbert no jornal “A Tarde” durante décadas continua válido, pois nunca se viu tanto elogio a um morto que, há pouco, era caluniado.Sei que este blog é para lutar contra a hipocrisia no mundo, por isso estou levantando este assunto.
Mas, sei também, que Freud provou, por a mais b que não existe processo civilizatório sem hipocrisia.
Imagine só uma situação: você dizer ao seu chefe, amanhã, ao chegar ao trabalho, tudo que você pensa sobre ele. Tudo, mesmo. Sem nenhum receio.E imagine ele dizendo depois tudo que pensa sobre você...Não existiria convivência humana se não houvesse hipocrisia. Ela só não pode ser é oportunista e sem caráter como esta que estamos assistindo na Internet, na TV, nas rádios e na mídia impressa a respeito do Rei do Pop.E por que eu digo isso?
Michael Jackson foi vítima de pais de adolescentes picaretas que tentaram vender seus filhos ao ídolo pop. Como ele era um ser angustiado com sua própria personalidade, sua natureza, enfim, foi uma vítima fácil para adolescentes doentes e papais e mamães vendilhões da sexualidade dos filhos.
No momento em que a Justiça americana pegou no pé de Michael Jackson, somente duas pessoas no showbusiness resolveram dizer em alto e bom som que não acreditavam nos papais e mamães picaretas e, sim, acreditavam no homem Michael Jackson, uma pessoa generosa e tímida, talvez o artista mais generoso com as causas dos desafortunados em toda a história do showbusiness.
Elizabeth Taylor, atriz e “monstro sagrado” de Hollywood, e Liza Minelli, atriz e cantora. Só estas duas mulheres de primeiríssima grandeza artística e moral se levantaram, imediatamente, em defesa de Michael Jackson, sem pensar um segundo, sem pensar em conveniências.Noventa por cento do showbusiness americano voltou-lhe as costas na hora da acusação ridícula que lhe fizeram os papais e mamães comerciantes de adolescentes.
Tanto era ridícula que ele venceu todos os processos e foi inocentado. Mas, isso, depois de perder milhões e milhões de dólares com advogados, pois como diz o rapaz da TV, “o sistema é bruto”, mas o sistema judiciário americano é muito mais bruto do que pensa nossa filosofia aqui do Fim do Mundo. Liz Taylor e Liza Minelli fizeram questão de aparecer em público, a todo momento que Michael permitia, ao lado dele. Em todas as entrevistas em que falavam dele, elas deixavam claro sua admiração pelo artista e pelo homem generoso que ele era.
E o resto? Os rappers americanos, com o idiota racista chamado Eminem à frente, ridicularizaram Michael Jackson, embora todo o hip hop tenha nascido da coragem pioneira de Jackson, o primeiro verdadeiro ídolo pop negro da história do showbusiness, pois venceu a barreira da raça ridicularizando em suas músicas e em seus performáticos clipes, o racismo em todas as latitudes.Fica, portanto, o meu protesto contra estes idiotas preconceituosos que, enquanto Michael Jackson era vivo, tratavam-no como um “viado maluco” e, agora, que ele está morto, resolveram ver a genialidade deste que foi e será durante muito tempo o rei do pop. Sem Michael Jackson, 90% do pop mundial talvez hoje continuasse a ser comportadinho, chatinho e sem nenhum brilho. Esta é a real e estes picaretas que agora rendem homenagem a ele, deveriam ter vergonha na cara, pois quando ele mais precisou, não obteve uma palavra sequer de solidariedade."
Tony Pacheco

Os Inimigos do Rei: “Viado bom é viado morto?”

Disse Tudo

De tudo que foi dito sobre Michael Jackson, Bruno Mazzeo, como sempre, conseguiu dizer tudo:
"THE ONE
Meu fim de tarde e boa parte da noite foi diante da TV, zapeando entre Globo News e CNN. Não fazia isso desde o atentado de 11 de setembro. Só tirava os olhos da tela pra trocar torpedos com amigos igualmente estupefactos. Tentei escrever no calor da emoção, mas as palavras não saiam, as idéias não se concretizavam, o raciocínio não seguia uma reta. O frio na barriga era maior que tudo. Vem aí um texto sem pé nem cabeça. Quase como a vida de Michael Jackson.Eu realmente não sei por onde começar nem que rumo dar a minha prosa. Mas a verdade é que eu não imaginava que a morte do ídolo pop fosse mexer tanto comigo. Aliás, eu não imaginava nem que ele fosse capaz de morrer. Sabe essas pessoas que a gente vê desde sempre e que quando “desaparecem” nos deixa uma sensação estranha? Sei lá, que uma página se virou também na nossa vida?
Quando pequeno era fascinado pelos clipes de “Thriler”, de “Bad”, sem saber que ali a música pop estava sendo revolucionada. Surgia o videoclipe, uma nova maneira de se vender música. A partir dali os artistas tinham que correr atrás e não dava mais pra ser apenas o registro de uma canção sendo tocada. Era mais. Tinha até Martin Scorcese dirigindo!
Surgia o Rei do Pop, o maior vendedor de discos da história (750 milhões não é pouco, não!), uma revolução na música, um negro ultrapassando a fronteira e, por que não, abrindo espaço pra toda uma geração que viria depois, incluindo a turma do hip-hop, hoje consumida também no “mundo dos brancos” graças ao crossover, à barreira rompida ali atrás por Michael Jackson.
Pô, o cara foi produzido por Quincy Jones! Fez – principalmente nos três primeiros discos, os dessa parceria – hits que animam qualquer festa até hoje. É quase uma regra. Se a pista começar a esvaziar é só soltar “Don’t Stop ‘Til Get Enough” que ela bomba de novo. E quem disser que nunca fez o “moonwalk” numa festinha - nem que seja de gaiatice – está mentindo.
Pura música de crioulo, digna de Marvin Gaye, Stevie Wonder, qualquer um desses gênios da soul music. Música de preto é que boa! Michael Jackson veio do meio deles. Aos 10 anos, cabelinho black power, já se destacava dentre os irmãos com The Jackson 5, ali entre as feras da Motown – o maior celeiro da música black. “ABC”, “I Want You Back”, “I’ll Be There”… um hit atrás do outro – junto com, dizem, uma surra paterna atrás da outra - até chegar a carreira solo no ano em que nasci, com o início da tal parceria com Quincy Jones.
A medida que ia deixando de ser negro, começava a descida da ladeira. E, sinceramente, agora não me interessa – e não sei realmente se um dia me interessou – se ele tinha vitiligo, se dormia numa bolha, se vivia operando o nariz por (falta de) estética ou pelo desvio do septo nasal… isso é o de menos. Já branco o cara ainda continuava produzindo e veio com aquele clipe histórico, a mega produção “Black Or White”, talvez sua última música realmente boa, em “Dangerous”, disco que traz também a suingadinha “Remember The Time”.
Lembro quando o clipe estreou no Fantástico, trazendo o recém-astro Macaulay Culkin. Quando começou também a história das criancinhas. Tudo nunca explicado, tudo muito comentado. A medida que seu nariz mudava de formato, que seu rosto se deformava, novos boatos surgiam. E numa época em que a indústria das fofocas de celebridades ganha cada vez mais espaço, foi lá que Michael passou a figurar com mais intensidade.
Isso agora pouco me importa. Se o cara vendeu milhões, ganhou mais de uma dezena de Grammys, se construiu uma roda gigante no jardim de casa, se faliu, se virou uma figura bizarra, se seduziu criancinha, se saía de máscara, se pirou, se vivia a síndrome de Peter Pan… não tô nem aí. São muitas as especulações, nenhuma certeza. Loucura, doença, traumas de infância… o que me interessa num artista é o legado que ele deixa. A obra. A história.
Pô, o cara foi parceiro de Paul McCartney! Depois deu uma volta e comprou os direitos das músicas dos Beatles. E mais tarde ainda casou com a filha do Elvis! Mais pop impossível.
Tão pop que, mesmo agora, mostrou sua força quando anunciou para este ano sua nova e saideira turnê (“This Is It”, literalmente traduzido como “É Isso”) e teve os ingressos para os 50 shows esgotados em minutos. Mais de 700 mil ingressos vendidos em menos de uma hora!
Sua saída repentina de cena (essa, a definitiva) pode ter sido mais uma estratégia de marketing. Fechar a cortina antes que o fim do poço não apresente mais uma mola. Quem sabe ele não está vivo e só resolveu se esconder pra evitar a derrocada? Como Elvis Presley (seu ex-sogro), Jacko talvez também não tenha morrido. Foi só dar um tempo na Terra do Nunca.
É de madrugada. Já dormi e acordei de novo. A TV está ligada na CNN, agora com depoimentos de amigos, parceiros, fãs, até Uri Geller já andou falando (é o mesmo Uri Geller ou só homônimo?). Realmente é difícil acreditar. Tem mortes que a gente simplesmente não espera. Me dá uma sensação do tempo passando. Quando criança jamais poderia imaginar que um dia Dr. Roberto Marinho morresse. Que um dia Dercy Gonçalves, Clodovil não estivessem mais entre nós. Muita gente vai entender o que eu estou querendo dizer.
Quer dizer… talvez nem eu saiba. Tento me inspirar ouvindo as músicas que tenho no meu IPod. Confesso que não são muitas. Bem menos que Beatles, Marley, Dylan ou Stones. Mas aí vem “Rock With You” e é suingue puro.
Não sou um especialista em música, um profundo conhecedor. Sou apenas um curioso, um fã, um “público comum”. Que estava no Morumbi lotado no começo dos anos 90, na pista, com amigos do colégio, me acabando de dançar diante do Rei do Pop. O que me dá hoje, nesse fim de tarde/noite/madrugada esquisitos, um certo consolo. Eu o vi ao vivo.

Pronto. No meu ITunes agora toca “Billie Jean” e é simplesmente avassalador. Vou desligar o computador, jogar a insônia pro alto e dançar sozinho na sala.
Discordo de quem andou dizendo que a partir de agora a música pop não será mais a mesma. A música pop já não é mais a mesma desde que surgiu o fenômeno chamado Michael Jackson.

PS: Parece que Jackson chegou no céu e perguntou aonde estava o Menino Jesus. E ouviu do anjo: “Ih, chegou tarde. Ele já tá com a Madonna."
Bruno Mazzeo
Fonte: Blog Bruno Mazzeo

sábado, 27 de junho de 2009

O excesso de luz cega a vista

"O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demais estragam o gosto .
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isto, o sábio em sua alma determina a medida para cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas setas que apontam para o Invisível."
Lao Tsé

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Música e Ele: "always in my heart"



Ele viveu da música. Nada melhor do que a letra de "Music and Me", dele mesmo, para traduzí-lo:

MUSIC and ME (tradução)
Michael Jackson
Nós estamos juntos há um longo tempo já,
A música, a música e eu.
Não me importo se todas as nossas canções rimam,
Agora a música, a música e eu...
Eu sei, onde quer que eu vá.
Nós somos tão íntimos quanto dois amigos podem ser.
Têm havido outros,
Mas nunca (houve) 2 namorados
Como a música, a música e eu...
Pegue uma canção e venha junto,
Você pode cantar sua melodia.
Em sua mente, você descobrirá
Um mundo de doce harmonia....
Pássaros de uma (mesma) espécie
Voarão juntos.
Agora com a música, a música e eu... A música e eu...

Vale a pena ouvir:
Difícil escolher a melhor, para mim, a melodia mais bonita é:

You Are Not Alone
Michael Jackson
Another day has gone
I'm still all aloneHow could this be?
You're not here with me
You never said good-bye
Someone tell you, why?
Did you have to go?
And leave my world so cold?
Everyday
I sit and ask myself
How did love slip away?
Something whispers in my ear and says:
CHORUS:
"That you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone...
"Alone, alone.
why? Alone!
Just the other night
I thought
I heard you cry
Asking me to come
And hold you in my arms
I can hear your prayers
Your burdens
I will bearBut first
I need your hand
Then forever can begin
Everyday
I sit and ask mysel
How did love slip away?
"Michael Jackson foi o Anjo e Demônio da indústria cultural"
Caetano Veloso

terça-feira, 23 de junho de 2009

Novos Tempos: O Valor do Conhecimento

"Qual É O Valor Do Conhecimento?
A Informação Está Em Todo Lugar. Se Hoje Em Dia A Informação É De Graça:
Qual É O Valor Do Conhecimento?"
É uma excelente discussão, especialmente para quem pretende escolher a profissão de jornalista no próximo vestibular.
De fato, a informação está em todo lugar. Está em blogs de economistas, advogados, professores, de empresas como a Petrobras, nas associações de classe.
Obama fez uma campanha em que as informações de seu Twitter passavam diretamente dele para os seus eleitores, sem ter a imprensa como intermediária. Tal fato reduziu, e muito, o poder da imprensa sobre os políticos americanos.
Políticos brasileiros há uns 25 anos descobriram este poder de intermediação (e de distorção) que a imprensa fazia das propostas do candidatos, e passaram a ter veículos de imprensa próprios, como rádios e TVs. Assim, Sarney governou dando concessões de rádios e TVs aos políticos em troca da aprovação de leis necessárias. ACM, Collor de Melo etc. e etc. eram (e são) donos de TV e jornais.
A imprensa escrita sofre há 20 anos a concorrência do jornalismo de TV, que é mais rápido e grátis.
Como pode O Estado de São Paulo concorrer com os telejornais, que oferecem a mesma informação grátis (basta ligar a televisão)?
Como os jornalistas podem concorrer com prêmios Nobel como Paul Krugman, que supostamente entendem muito mais de economia do que qualquer jornalista?
É um problema sério para qualquer futuro jornalista.
Aqueles que geram conhecimento não precisam mais da imprensa para transmitir tal conhecimento à sociedade. Basta abrir um blog e colocar as palavras-chave ou assunto. Depois, o Google te acha.Melhor: se você der uma entrevista a um jornalista (e ele nem sempre escreve o que você disse), você pode preservar para sempre tal entrevista no seu blog, enquanto o jornal só fica nas bancas por um único dia.
Ainda existe um saída para o jornalista, e eu até participei de uma mudança positiva no jornalismo brasileiro, algo inédito até então, e que acredito seja a solução.
Criei na revista Exame o banco de dados das 1000 maiores empresas brasileiras. Criamos conhecimento, publicávamos as melhores empresas, os benchmarks, as fórmulas de sucesso. Criávamos nós mesmos o conhecimento que estávamos publicando. A Exame pagou pelo conhecimento gerado, em vez de obtê-lo de graça dos entrevistados.
A Folha criou depois o Datafolha, com o mesmo objetivo: criar conhecimento.
A saída, como insinua o Estadão, é você pagar pelo conhecimento. E, provavelmente, terá de pagar caro. Terá de criar no jornal um conhecimento que ninguém mais tem, como fiz por 25 anos na Revista Exame, criando análises exclusivas sobre a economia brasileira, sob o ângulo do administrador. Tais análises eram aguardadas todo ano: sucesso de banca por 25 anos.
Assim sendo, talvez a escola de jornalismo não seja a melhor opção, mas, sim, uma escola que ensine conteúdo: seja de sociologia, política, economia ou administração -- uma das várias ciências ou assuntos que seu futuro jornal cobrirá. E criar um núcleo de pesquisas, como fizeram a Folha e a Revista Exame.
É algo para se pensar."
Stephen Kanitz

terça-feira, 16 de junho de 2009

Quero falar dele: Carlinhos Brown



Quero falar dele, Carlinhos Brown. Verdadeiro referencial e patrimônio da Bahia.
Ele é do bem e faz o bem!
Sua obra extropola canções e carnavais. Sempre tive uma admiração por tudo que ele faz. Ele usa suas habilidades e talento e assim é o elo para pessoas que procuram um espaço nesse mundo de tantas inconstâncias.
Ele abre o caminho para as pessoa encontrarem suas potencialidades muitas vezes adormecidas e sem oportunidades para uma possível visibilidade.
"Quem é esse viajante?
Quem é esse Menestrel?
Que espalha esperança e
Transforma sal em mel!" Milton Nascimento

Transforma sim. Com sua arte ele leva alegria concreta para as pessoas. Seguem os Projetos dele, Carlinhos Brown, que leva através do som do batuque: vida.

Pracatum:
Projeto no bairro onde Carlinhos Brown nasceu e se criou, o Candeal, através dele mantém a sua força através das batidas dos tambores, tornando a cultura o principal patrimônio para o desenvolvimento e sustentabilidade dessa comunidade.
O Candeal tornou-se um celeiro musical, notabilizando-se por consolidar a música como alternativa de vida, criando perspectivas profissionais para os jovens desta comunidade e capacitando-os para a carreira musical.

Candyall Guetho Square:
Em novembro de 1996 foi criado no bairro do Candeal o Candyall Guetho Square, mais um projeto de Carlinhos Brown. Casa de shows e eventos com capacidade para 2.500 pessoas, o local causou grande impacto no público de Salvador: arquitetura diferenciada, decoração carregada de elementos e referências múltiplas, palco no centro da quadra, localização inusitada. Atualmente o local não é mais uma casa de shows, e sim um dos estúdios de Carlinhos Brown, onde ele recebe seus amigos e parceiros mais próximos para gravações, composições e jam sessions, sempre tendo como inspiração a energia e o astral de um lugar encantado.
Museu du Ritmo:
Idealizado por Carlinhos Brown, o Museu du Ritmo foi inaugurado em 2007 como um espaço aberto para a cultura e as artes. O local soma-se às ações de recuperação da Cidade Baixa, região portuária que já foi o centro comercial da cidade de Salvador. Ocupando as dependências do antigo Mercado do Ouro, edifício tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Museu du Ritmo abriga projetos de diversas áreas. Manifestações artísticas como música, teatro, moda, artes plásticas, dentre outras, hoje já têm espaço garantido no Museu du Ritmo, porém pretende-se transformá-lo no principal centro cultural de Salvador. Este projeto, atualmente em desenvolvimento, abarca uma série de serviços e atividades culturais, além de uma escola de inclusão digital que atenderá as comunidades carentes, como o Pilar, que encontra-se na mesma área geográfica. Estas ações visam incentivar o fluxo turístico da região, contribuindo para a recuperação histórica e cultural, ademais da revitalização econômica do entorno através da geração de emprego e renda.

Studio Ilha dos Sapos:
Os Studios Ilha dos Sapos compreendem três estúdios musicais, todos localizados no bairro do Candeal. Dois deles estão dedicados a gravações e ensaios, apresentando excelente tratamento acústico, os melhores equipamentos e ambiente espaçoso e aconchegante, o que os coloca entre os melhores do Brasil. Nomes como Paralamas do Sucesso, Guto Graça Melo, Moraes Moreira, Netinho, Milton Nascimento, Marisa Monte, Ivete Sangalo e até o produtor e músico norte-americano Quincy Jones, já gravaram no Ilha dos Sapos.
Existe ainda o terceiro local, também conhecido como Cotovelo, que é exclusivo para ensaios e está localizado numa casa que oferece infra-estrutura para alojamento dos músicos.
"O principal interesse com a abertura do Studio Ilha dos Sapos foi trazer para a cultura nordestina um padrão de qualidade que a gente tinha que ir a Nova York, Los Angeles, Londres e França para buscar. O que temos nesse estúdio de gravação, na verdade, facilita isso. É claro que ter um estúdio à sua disposição facilita também a elaboração das suas criações.

Timbalada:
"A Timbalada não é uma instituição carnavalesca, é uma entidade espiritual, uma manifestação cabocla miscigenada, uma labu laba ladainha. Tive sorte de, no final do milênio, a Timbalada ter nascido - ou renascido - em minhas mãos. A gente queria pegar o timbau e trazê-lo para um contexto de reaproximação social, porque era um instrumento marginalizado. O movimento começou a ficar maior e criamos uma linguagem que ele ainda não tinha. A Timbalada é uma coisa da Bahia, mas não era algo que se encontrava antes na tradição rítmica baiana. Ela chocou. O timbau se adaptou a essa linguagem porque ele começou a amontoar células rítmicas, fazendo fusões e levando tudo isso a grandes mantras, que são os tambores nas ruas quando começam a tocar. A Timbalada não teve somente o propósito de chocar, mas sim de retomar a cultura angolana na Bahia. Minha fonte rítmica é o dia-a-dia, é a música da vida.

Candombless:
Chamado por Carlinhos Brown de “terreiro eletrônico”, o Candombless reúne altas patentes dos terreiros de candomblé com músicos populares, dando origem a um som autêntico e diferente de tudo que existe no atual cenário da MPB. Com 17 integrantes, o grupo conta com sete atabaques tocados por Ogãs (filhos-de-santo), o Tata Monale (alta patente do Candomblé) Mestre Caramba e as Filhas de Izaze, que são os responsáveis pelos cânticos. A sonoridade sagrada é misturada à bateria e percussão eletrônicas, teclado, samplers e violino elétrico, este último tocado por Felipe de Souza, que assina também a direção musical. O grupo conta ainda com o rapper Sinho e a cantora Daniela.

Zárabe:
Criado em 1995 por Carlinhos Brown, o Zárabe é mais um projeto de Carlinhos Brown, uma homenagem à cultura muçulmana presente na formação étnica e cultural da África árabe que também nos passou parte de sua herança. Na sua já tradicional participação na Lavagem do Bonfim e na festa de Yemanjá, em Salvador, os aproximadamente 250 percussionistas do Zárabe abrem a festa ao toque de clarins, correndo pela rua, seguidos por uma animada multidão

Projeto de Verão: VERÃO DA BAHIA
A partir de novembro Salvador aciona todos os seus santos, baianos e turistas para mais uma temporada de ritmos, festas e projetos. A cidade parece tomada pelos eventos pré-carnavalescos, que culminam na maior celebração popular de rua do planeta, o carnaval e seus sete ininterruptos e intensos dias de festa. Sozinha, a folia momesca atrai cerca de um milhão de turistas para a capital baiana e movimenta milhões de reais em patrocínios, ações de merchandising e geração de empregos temporários. O momento é o ápice da economia regional, propício para novos projetos, investimentos, patrocínios e visibilidade nacional e internacional de grandes marcas. E é impossível contar a história do Carnaval da Bahia sem citar Carlinhos Brown.

Elétrico:
O trio elétrico Camarote Andante nasceu em 2003 da vontade de ter o conforto do camarote junto à participação popular, com o objetivo de reduzir a distância entre o artista e o público. A primeira formação reacendeu a tradição das orquestras de sopro e percussão, com seus 40 músicos e o próprio Carlinhos Brown fazendo todo o percurso no chão, junto com o público.
Tá Rebocado:
O Programa Tá Rebocado desenvolveu uma metodologia baseada na construção comunitária, participativa e democrática. As intervenções realizadas visam melhorias em Urbanização (infra-estrutura, habitação e equipamento comunitário), Geração de Renda, Saúde e Meio Ambiente, Educação e Cultura e Organização Comunitária.
Os moradores do bairro do Candeal são a base legitimadora, identificando as necessidades vivenciadas e oferecendo soluções práticas e tangíveis. O Tá Rebocado baseia suas ações em pesquisa de opinião, cadastro censitário, reuniões comunitárias semanais, estudos sócio-econômicos e registros fotográficos.
Ele é um exemplo, né não?


sábado, 13 de junho de 2009

Não provoque pessoas inteligentes!

André Curvello em seu blog escreveu que: provocar pessoas inteligentes é um perigo!

Adorei isso, e me fez refletir. Concordo plenamente.
Se existe o inteligente existe um burro...nada mais claro hahahahaha
Atualmente o sistema do consumismo exarcebado está tornando as pessoas cada vez mais burras, arrogantes, presas a uma ociosidade empobrecedora de caráter.
Essas pessoas a cada dia temem mais os inteligentes, aqueles capazes se sobreviver do seu conhecimento, capacidade e talento.
Os burros quando percebem que a inteligência de alguém é ameaça ao seu universo cheio de mentiras e máscaras, tratam logo de se livrar. Isso é muito recorrente hoje em dia.
Identificar é fácil: os burros são superficiais, não se aprofundam em nada, apesar de tentarem provar ao contrário, vivem com o eterno medo de serem descobertos, vivem de tramas. A mentira é a melhor amiga dos burros, mentem tanto que acreditam na própria mentira.
Paradoxicalmente é muito comum encontrarmos os medíocres, medianos, ignorantes mesmo! Em posição de mandar nos inteligentes.
A resposta para isso é simples, enquanto os burros passam seu tempo se consumindo para estar em posição de poder, os inteligentes não entram na sintonia deles, ou apenas fingem estar no mundo deles. Mas como em tudo existe o néctar e o veneno, o bem e o mal, o negativo e o positivo, o doce e o amargo, é fácil identificar quem está na paz ou no tormento.
Geralmente os burros se forem casados, possuem um casamento envolto à farsas, traem, mentem, essa prática está em todos os setores na vida dele, haverá sempre algo do passado que ele quer esconder, e sempre usará as pessoas.
Só será seu amigo enquanto você tiver algo em troca para dar, pode ser qualquer coisa, tudo para ele vira uma arma, uma informação ou uma fragilidade sua. E ele não vai pestagenar em usar isso contra voce, e ainda vai dizer: foi para o seu bem...com a melhor das intenções...., ou então: adoro fulano mas...aí... depois desse mas, ele arrasa a pessoa... hahahahahaha os burros são engraçados, se encontrarmos algum temos que agradecer mil vezes, porque eles nos ensinam a não sermos como eles! Sempre são insatisfeitos.
Porém, sempre chega a hora do embate, aquela hora qem que o burro não sabe o que fazer...naquela hora que eles provocam os inteligentes...
Seguem algumas pérolas das pessoas inteligentes:
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para a primeira apresentação da minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."Bernard Shaw.
Resposta de Churchill:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizment e não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver".Winston Churchill.
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O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
' Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói '.
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
' Eu fumo , bebo, prevarico e sou chefe dele.'
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"CPI é uma maneira esdrúxula de não se chegar a resultado algum."
ACM
Sobre a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito contra o governo FHC. Novembro de 1998
Sobre a briga de Paulo Francis e Caetano Veloso: WASHINGTON OLIVETTO, publicitário: “Que país mais chato este, em que os inteligentes brigam e os burros andam de mãos dadas!”.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Muito Obrigado Axé!


O DVD de Ivete Sangalo gravado em sua casa em Salvador com convidados especialíssimos é maravilhoso. O nome do DVD é: Pode Entrar. Não poderia ter outro nome, porque realmente entramos num universo musical, na casa de Ivete e em toda magia da Bahia.
Difícil escolher o melhor momento, existe um refinamento natural em todos. Porém, o magnetismo do encontro de Maria Bethânea e Ivete é divino, isso tudo acontece ao som da música "Muito Obrigado Axé", de Carlinhos Brown, uma letra que traduz a musicalidade e o universo da Bahia.
Está tudo na mais perfeita sintonia. Lindo, lindo, lindo!
Muito obrigada Ivete!
Muito Obrigado Axé
Carlinhos Brown
ISSO É PRA TE LEVAR NO ILÊ
PRA TE LEMBRAR DO BADAUÊ
PRA TE LEMBRAR DE LÁ
ISSO É PRA TE LEVAR NO MEU TERREIRO
PRA TE LEVAR NO CANDOMBLÉ
PRA TE LEVAR NO ALTAR
ISSO É PRA TE LEVAR NA FÉ
POIS DEUS É BRASILEIRO
MUITO OBRIGADO AXÉ
ILUMINA O MIRIN ORUMILÁ
NA ESTRADA QUE VEM A COTA
É UM MALÊ É UM MALEME
QUEM TEM SANTO É QUE ENTENDE
QUANTO MAIS PRA QUEM TEM OGUM
MISSÃO E PAZ
QUANTO MAIS PRA QUEM TEM IDEAIS E OS ORIXÁS
JOGAS AS ARMAS PRA LÁ
JOGA, JOGA AS ARMAS PRA LÁ
JOGA AS ARMAS PRA LÁ
FAZ A FESTA
JOGAS AS ARMAS PRA LÁ
JOGA, JOGA AS ARMAS PRA LÁ
JOGA AS ARMAS PRA LÁ
FAZ UM SAMBA

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Museu do Futebol


















































A letra da música, "A Luz de Tieta", de Caetano Veloso, reflete o quanto o futebol representa na vida dos brasileiros:
"Nessa terra a dor é grande
A ambição pequena
Carnaval e futebol"
Aqui é o País do carnaval e do futebol. Duas manifestações que conseguem alegrar o povo, e onde todos conseguem participar. Torcendo ou dançando.
Em São Paulo no Estádio do Pacaembu está o Museu do Futebol. Estava acompanhada do meu filho, são-paulino ferrenho...portanto o Museu foi programação obrigatória. Se estivesse sem meu filho provavelmente não iria.
Mas valeu a pena. É mágico, surpreendente. Não precisa ser nenhum fanático nem gostar de futebol para ficar completamente encantado pelo museu.
Esqueça tudo de convecional. Aquelas coleções de objetos, de camisas e flâmulas voce encontra na primeira sala. Depois disso somos contemplados por um show de tecnologia, luzes, imagens, cores.
Encanta e extasia. Quem for à São Paulo pode certeza que é show de bola!

Dica de presente para o Dia dos Namorados


O baiano Daniel Boaventura lança seu primeiro disco, Songs 4 U. Escolheu um maravilhoso repertório.
Uma boa dica para o dia dos namorados.

domingo, 7 de junho de 2009

Amizade

A verdadeira amizade é aquela que está vigilante silenciosamente e delicadamente a cada gesto e cada palavra. É a verdadeira elegância que não está em regras nem etiquetas. Está no tratar, no falar, no calar e no olhar. É estarmos desobrigados de qualquer retribuição, mas mesmo assim sermos capazes de perceber a doação do outro.
Parafraseando Lulu Santos: "eu vejo um novo começo de era...de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não..."
Eliane

O melhor Bolo de Chocolate do Mundo!!




O melhor bolo de chocolate do mundo existe.Você encontra na Rua Oscar Freire, nos Jardins em São Paulo. Vale a pena!
Recomendo!


Sarkozy exemplo para o Brasil







Foto: Local do acidente da TAM, cada estrela representa uma pessoa que estava no avião. Atualmente está assim. Foto tirada em 24/05/2009
O século XX representou avanços para atividade turística em todo o mundo, mas inicialmente, e principalmente na Europa, o Turismo foi revelado como fato que incidiu diretamente na economia dos lugares. Daí surgiu um interesse maior pela atividade e como estava sendo exercida.
Essa atenção especial pelo Turismo fez surgir na Europa os primeiros estudos e interesses pelo Direito na atividade turística. Esse entendimento nasceu da necessidade de assegurar ao turista segurança em sua viagem. Desde quando ele, o turista, é a matéria- prima da atividade.
Nesse cenário, a França foi precussora, foi o primeiro país do mundo a normatizar a atividade. Partindo-se do princípio que o turista é o alicerce, portanto deve ser assegurado a ele um suporte legal ao desenvolver a atividade.
A França compreendeu a importância de assegurar um turismo sadio e seguro, já que sentia a forte influência positiva na sua economia. E acima de tudo a importância do TURISTA, ele bem tratado retorna e recomenda.
Ali há algum tempo já existia respeito ao turista, o que justifica que não é por acaso que esse país está no ranking dos lugares mais visitados do mundo. Foi percebida e valorizada a dinâmica e a influência do turismo. Assim a atividade passou ocupar um espaço significativo nos diálogos com o turista. O passado revela nossas tradições.
O que é visto claramente na diferença do governo da França e do Brasil, quando se trata de postura e comprometimento com as pessoas na hora do outro lado do turismo: a tristeza e a dor.

Exemplos:

"Amigos e familiares das vítimas do acidente do vôo JJ 3054 da TAM estão no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) onde realizam nesta quinta-feira uma manifestação para lembrar um ano da tragédia que matou 199 pessoas. Na noite do dia 17 de julho do ano passado, o Airbus da TAM tentou aterrissar em Congonhas, não conseguiu, e se chocou com um depósito da companhia aérea do outro lado da avenida Washington Luís, em frente à pista principal do aeroporto.
Munidos de cartazes com pedidos de "justiça" e "verdade", os manifestantes pararam em frente ao guichê da TAM. Para a Afavitam (Associação dos Familiares das Vítimas da TAM - JJ3054), a empresa prioriza o lucro em detrimento à segurança. Os parentes das vítimas culpam essa postura pelo acidente, o maior desastre aéreo da história do Brasil."

"Sarkozy reuniu-se no Aeroporto Charles de Gaulle em Paris com alguns dos familiares de pessoas que embarcaram no avião. "Eu disse a eles a verdade. As possibilidades de encontrar sobreviventes são muito pequenas", afirmou. Segundo ele, as operações de busca para encontrar o avião "serão muito difíceis", porque a região de busca "é imensa" no Oceano Atlântico, em uma área que vai do Nordeste do Brasil até a costa da África.
Nicolas Sarkozy, que estava acompanhado pelos ministros do Meio Ambiente e das Relações Exteriores, Jean-Louis Borloo e Bernard Kouchner, e pelo secretário de Estado para os Transportes, Dominique Bussereau, conversou durante meia hora com familiares dos passageiros do vôo."
Percebe-se claramente a mudança de postura do governo brasileiro após assistir o Presidente da França, Sarkozy, ir até ao encontro dos familiares confortá-los.
Quando isso aconteceu aqui no Brasil?
Só após o exemplo do Presidente Sarkozy, a lição foi copiada através do Vice-Presidente José Alencar - por orientação do Presidente Lula - foi até o aeroporto. Esperamos que tenham aprendido!
Como diz Beto Guedes: "...a lição sabemos de cor...só nos resta aprender...!"