quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dicas para evitar ser barrado em aeroportos no exterior

Dicas para entrar no exterior sem problemas *

HospedagemLevar reserva de acomodação, mesmo em casos de estadia em albergues;
Casa de amigosPode entrar sem problemas, desde que prove que o dono da casa, no caso de barsileiros, esteja legal no país;
SaúdeLevar comprovante de seguro-saúde;
FériasSe for passar as férias do trabalho ou estudos fora do Brasil, levar uma carta da universidade ou da empresa que trabalha dizendo o período de férias;
Vínculo empregatícioCarteira profissional e holerite podem provar que a pessoa possui vínculo e estabilidade no Brasil;
RoupasA pessoa deve se vestir de acordo com o motivo da viagem. Por exemplo, um indivíduo que vai fazer turismo não deve chegar na imigração de terno;
Outros documentosEscritura de imóveis ou extrato bancário também prodem ajudar a provar o vínculo;
MenoresEmbora tenham mais facilidade de entrar, menores devem levar documentos que provem estabilidade financeira dos pais, como declaração do imposto de renda dos pais, escritura de imóveis ou documento de veículos em nome dos pais.
* Fonte: Agência de Intercâmbio Experimento

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chanel n. 5 completa 90 anos em pleno glamour


O famoso perfume Chanel n 5 esta fazendo 90 anos, e continua sendo um clássico de toda a perfumaria mundial, inabalável a qualquer moda ou época. Lançado pela estilista Coco Chanel em 1921, ele já foi divulgado por várias estrelas nas campanhas publicitárias, mas nenhuma superou a mítica frase de Marylin Monroe, que o consagrou para a eternidade. Indagada sobre o que usava para dormir, a estrela americana respondeu: "Umas gotas de Chanel n 5". Informações: http://julyisensee.blogspot.com

Frase histórica: "Eu vou para a cama com apenas duas gotas de Chanel n º 5" Marilyn Monroe.

Em 1921 a estilista Coco Chanel lança o “Chanel Nº 5”, perfume que, anos mais tarde, seria considerado um símbolo da elegância. O “Perfume com cheiro de mulher” como dizia Coco fará 90 anos em 2011. Para homenagear o perfume.   
Mademoiselle Chanel: A propaganda do perfume de 1937 tinha uma foto da própria Coco Chanel. A estilista já havia revolucionado a moda feminina da época e acabou mudando o mercado de perfume também: O Chanel Nº 5 foi o primeiro perfume que teve o nome de um estilista. Hoje todos estilistas e algumas celebridades emprestam seus nomes a fragrâncias.
Beleza beijada pelo sol: Em 1968, a estrela da campanha chamava-se Lauren Hutton, uma atriz americana que era um dos ícones de beleza dos anos 60. O Stylist diz que a atriz tinha uma “beleza beijada pelo sol”. Entre os filmes que Laurenatuou estão “O Jogador”, “Gigolô Americano” e “Bonecas de Papel”.
Chegou até lá: A campanha do ano de 1969 teve outra beldade americana: Cheryl Tiegs. Ela foi uma das modelos mais famosas dos anos 70. Para chegar até lá, Cheryl posou para uma revista chamada Sports Illustrated e depois foi o rostinho depropagandas de grandes empresas de cosméticos como a Cover Girl e Revlon. Informações: blog Fator Estilo

terça-feira, 28 de junho de 2011

Edição...


"O problema não é inventar.
É ser inventado hora após hora
e nunca ficar pronta
nossa edição convincente." [Carlos Drummond de Andrade]

Pinguim perdido se recupera de cirurgia com milkshake de peixe e cama de gelo


Um jovem pinguim imperador que se perdeu e foi encontrado na Nova Zelândia na semana passada está se alimentando de um tipo de "milkshake" de peixe e dormindo em uma cama de gelo, após passar por várias operações.

Pinguins ingerem neve para se hidratar e manter a temperatura do corpo. Segundo os veterinários do zoológico de Wellington, onde ele foi tratado, a areia ingerida por Happy Feet estava se acumulando em seu corpo e fazendo com que ele ficasse letárgico.Happy Feet, que nadou cerca de 3 mil quilômetros entre o pólo sul e a Nova Zelândia, teve o estômago operado para remover areia, que ele vinha ingerindo achando que era neve.
Centro das atenções
O drama do pinguim imperador virou notícia em todo o mundo após ele ser encontrado na segunda-feira da semana passada na praia de Peka-Peka, a 60 km de Wellington.
Os especialistas relutavam em submeter o animal a uma operação, porque Happy Feet, que tem cerca de dez meses de idade, parecia gozar de boa saúde, mas sua condição foi piorando e os veterinários decidiram trasladá-lo para o zoológico de Wellington para as operações.
Uma semana depois, centenas de pessoas foram até o zoo para assistir um renomado gastroenterologista do hospital de Wellington realizar uma endoscopia na ave.
Após uma lavagem estomacal para retirar a areia e pequenos gravetos do sistema digestivo do pinguim, Happy Feet vem se recuperando bem e já está se movimentando melhor do que quando foi levado ao zoo.
"Esperamos que agora o resto das substâncias que ele ingeriu seja eliminado naturalmente", disse a veterinária Lisa Argilla ao jornal New Zealand Herald.
Happy Feet está tomando remédios para acelerar sua digestão e passará por um raio-x na quarta-feira para que a equipe possa checar o progresso.
Expedição
O empresário Gareth Morgan, que viajará para a Antártida em fevereiro, se ofereceu para levar Happy Feet consigo.
Foto: AP
Happy Feet foi submetido a várias cirurgias e passará por raio-x
“Até lá ele terá de receber os cuidados aqui em Wellington, onde temos a felicidade de contar com uma grande comunidade de especialistas em vida animal”, disse o empresário, em seu site.
Morgan disse estar confiante em que “o nosso amigo extraviado seja acolhido devidamente até a hora de zarpar.”
Funcionários do zoológico de Wellington, no entanto, dizem que Happy Feet pode ter que ser levado para a região sub-Antártica antes disso.
Novidade
Foi a primeira vez em mais de 40 anos que um animal da espécie foi visto na Nova Zelândia.
Segundo o jornal New Zealand Herald, o último registro de um pinguim imperador no país foi na praia de Oreti, na ilha Sul, em 1967.
"É incrível ver um destes pinguins na costa de Kapiti. Animais incomuns da Antártida visitam nossas praias às vezes, mas não sabemos bem o porquê", disse o porta-voz de biodiversidade do Departamento de Conservação neozelandês, Peter Simpson, ao jornal.
Os pinguins-imperadores pertencem à maior de todas as espécies de pinguins e podem chegar a mais de um metro de altura quando adultos. informações: BCC

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gramado exemplo de "turistificação" entra na era do luxo



Quando o senhor Octávio Rossi chegou a Gramado, em meados dos anos 1950, por ali ainda não existiam os jardins de hortênsia, as fabriquetas de chocolate e os restaurantes de fondue, marcas características desse que é o grande destino de inverno no Brasil. "Nem rua direito tinha. Ali, ó, era tudo terra", me disse o simpático octogenário apontando para a movimentada Avenida Borges de Medeiros, a principal de Gramado. Naquele momento, carros, ônibus de excursão e turistas se aglomeravam como se algo importante estivesse para acontecer. Mas era um dia comum. Há algum tempo, essa é a rotina da pequena cidade gaúcha, a 135 quilômetros de Porto Alegre, desde que um prefeito "meio maluco" - Pedro Bertolucci, que esteve quatro mandatos à fente da cidade -, como diz seu Octávio, resolveu transformar aquele município rural em uma potência turística, ainda nos anos 1970. "Começou a vir tanta gente que houve quem dormisse nos bancos da praça", contou ele. Seu Rossi não tem do que reclamar, pois vive do turismo. Ele é dono da Vovó Carolina, quinta melhor pousada do Brasil para os eleitores do Prêmio VT 2010/2011.
Hoje não é mais preciso dormir em bancos da praça. Os 3 milhões de turistas anuais encontram mais de 10 mil camas em cerca de 140 hotéis - nada mal para uma cidadezinha de 32 mil habitantes. Gramado foi eleito o melhor destino de inverno do Prêmio VT 2010/11 na estreia da categoria, bem à fente de Campos do Jordão, a medalha de prata. Excetuando as praias, é o primeiro produto nacional mais vendido da CVC, a maior operadora brasileira. Hoje Gramado vive sua terceira onda do turismo, pode-se dizer. Inicialmente refúgio de gaúchos endinheirados, depois meca das excursões rodoviárias, Gramado começa a apontar em direção ao turismo de luxo. O grande movimento nesse sentido foi a estreia do Saint Andrews (este e outros hotéis, restaurantes e atrações estão no miniguia encartado nesta edição), em dezembro. O hotel fica em um casarão que é verdadeiro castelo, outrora pertencente a uma família de Novo Hamburgo. Do teto pendem 35 lustres de cristais tchecos, as cadeiras são em estilo vitoriano e os tapetes, feitos sob encomenda, combinam com os papéis de parede ingleses de motivos florais. O hotel é de Guilherme Paulus, da CVC, e tem José Eduardo Guinle como diretor-geral. Guinle é um dos sobrenomes da hotelaria brasileira - seu pai, Octávio, fundou o Copacabana Palace em 1923. Guinle gosta de dizer que o Saint Andrews é um lugar para o "hóspede se sentir na própria casa". O tono de ironia salva a fase do convencionalismo. É que, para se sentir em casa no Saint Andrews, seria preciso viver num lugar semelhante a uma mansão, onde trabalhassem mordomos, chefs, sommeliers. Ao chegar ali, em um dia de neblina forte, confesso que a minha sensação foi parecida com uma hóspede de 13 anos que deixou este honestíssimo recado no livro de visitas: "Tudo é muito lindo aqui, mas me senti invadindo a mansão de alguém".

Mas foi uma invasão deliciosa. Como na nossa casa, você pode escolher onde quer fazer as refeições. Pode ser na adega, no deque do jardim, no quarto. Escolhi a cozinha (digam: você tira a pessoa da classe média, mas não a classe média dela). Eu tinha um bom motivo: ver a chef Marina Fontes em ação. A moça executou na minha fente um incrível carré de cordeiro e um cuscuz marroquino com a simplicidade de quem ferve água. Conversamos bastante, enquanto o sommelier Gustavo Bertolucci explicava quais eram as melhores maneiras de harmonizar meu cordeiro com o tinto chileno Casa Silva e o sundae de café que arrematei no final.Do outro lado da Avenida das Hortênsias, o Kurotel é outro endereço que define bem esse coté elegante da cidade. Fundado em 1982 por um casal de médicos, o spa logo virou referência nos tratamentos para emagrecimento, longevidade e bem-estar. Sem regimes espartanos ou horas intermináveis de aeróbica, a filosofia ali é buscar equilíbrio entre o corpo e a mente para perder peso, parar de fumar ou se preparar para uma operação. Equipamentos especialíssimos são mobilizados para esses objetivos. Como um que avalia os problemas da pisada do pé. Há também cadeiras de relaxamento projetadas pela Nasa. Ficar uma semana ali sai pelo menos R$ 8 000, mas você não gasta 3% disso no Kur Estação das Águas, com direito a uma sequência de banhos relaxantes e um almoço.
Difícil é convencer quem vai a Gramado a pegar leve nas calorias. A cidade tem as melhores fondues do Brasil e restaurantes que servem uma deliciosa sequência de sopa, galeto, massa e muita polenta. Há três restaurantes estrelados pelo GUIA BRASIL 2011 na cidade (Campos do Jordão, atrás de novo, tem dois). Entre eles, o Belle Du Valais, o melhor suíço do país, e o Casa di Paolo, que serve um galeto que vou te dizer. Recentemente Gramado ganhou uma vinícola, a Ravanello. É a primeira da cidade - a região vinícola por excelência da Serra Gaúcha é Bento Gonçalves, a 110 quilômetros de lá.

Alexandre Ravanello, filho do proprietário, Normélio Ravanello, gosta de dizer que a vinícola está a apenas "15 minutos da Borges de Medeiros" e esse é um trunfo. Visitar Bento é uma experiên cia bem mais completa para um enoturista - a cidade concentra mais de 30 vinícolas e parreirais a perder de vista -, mas a Ravanello mostra ao visitante um traço próprio de Gramado: o cuidado com a tradição, tão evocada nas empresas familiares da cidade. Alexandre fez questão de me mostrar um triturador onde "vovô já produzia seus próprios vinhos para vender à vizinhança", em suas palavras. Em 2010, a Ravanello celebrou sua esperada primeira safa.Pegar um friozinho já é uma razão para viajar. Ainda mais se acompanhado pelas atrações de GramadoPor outro lado, Gramado também se tornou uma espécie de celeiro de atrações inusitadas. Aquela velha história: cidade que não tem praia precisa se virar. Em 2009, surgiu por ali o primeiro museu de cera do Brasil, o Dreamland. Hoje o prédio abriga dois museus diferentes. Nos mesmos moldes do inglês Madame Tussauds, o Dreamland trouxe dos Estados Unidos cerca de 50 estátuas em tamanho real de diversas personalidades. Ok, o Elvis Presley é meio zulu e o Ayrton Senna lembra um pouco o Zacarias, mas os cenários onde eles estão são muito bem elaborados - há até um barco pirata para fotos. Pegando um elevador panorâmico, a chegada ao piso inferior causa até um choque. Ali fica o Harley Motor Show, meio museu, meio bar, com 21 motos da Harley-Davidson - e toneladas de néons. A 1 quilômetro de distância está o complexo Hollywood Dream Car, outro museu, só que de carros antigos. Entre Cadillacs, Rolls-Royces e Jaguares, são 28 automóveis originais e em perfeito estado de conservação. O acervo é avaliado em R$ 20 milhões. Daqui a alguns meses, será inaugurado um quarto museu, o Super Carros. Dessa vez, o espaço será dedicado a máquinas modernas e potentes, como Porsches e Lamborghinis - com a diferença de que, pagando uma taxa, os visitantes poderão andar de carona e até dirigir os carrões. Será possível inclusive levar os modelos para casa - tudo estará à venda.Com a chegada do inverno, Gramado começa a fervilhar. Dezenas de atividades por toda a cidade marcam a temporada. O Lago Joaquina Bier vira palco de atrações culturais. No Estação Gramado, a pista de patinação no gelo dá aquele ar gringo. Na Rua Coberta, o point da cidade com seus bistrôs e cafés charmosos, há apresentações musicais e exposições de artistas locais. Em agosto começa o Festival de Cinema, o mais glamouroso do Brasil. Com tudo isso, na temporada, a cidade fica um pouco mais notívaga. Em maio, quando visitei Gramado, andei pela Borges de Medeiros, a principal via de Gramado, que às 9 da noite já estava bastante silenciosa. As vitrines eram um breu só. Em minha direção vinha um casal. Ele, de cachecol de lã e jaqueta de couro; ela, de chapéu, trench coat até os joelhos e bota de salto altíssimo. Trocamos olhares cúmplices pela nossa falta de timing. Ela então me disse: "Pelo menos, estamos pegando esse fiozinho, né? Você pode tirar uma foto nossa ao lado do termômetro?"Reconheci-me na menina. Assim como ela, tenho sol e praia no DNA, e pegar um fiozinho já é uma ótima razão para viajar. Ainda mais se acompanhado pelas atrações de Gramado.
Por: Júlia Gouveia | Informações: Viagem

Aprender

“É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo.” 


(Caio Fernando Abreu)

Então....


"Imagine. Invente. Sonhe. Voe.”
(Caio Fernando Abreu)


domingo, 26 de junho de 2011

Viajar


“Que procuras? - Tudo


Que desejas? - Nada. 
Viajo sozinha com o meu coraçãoNão ando perdida, mas desencontrada. Levo o meu rumo na minha mão.” 


[Cecília Meireles]

sábado, 25 de junho de 2011

O que você não pode esquecer para férias na neve


1- Óculos de sol
Indispensáveis para evitar encandeamentos e dores de cabeça. Não se preocupe com a marca do bronzeado. Mais vale isso do que espalhar-se ao comprido quando os raios de sol reflectidos no branco da neve o impedirem de fazer a curva como deve ser.

2- Luvas
Não há como fugir, nas descidas, em esqui ou na prancha de snowboard, vão ser importantes para evitar o vento frio e cortante. Aproveite-as também quando subir nos meios mecânicos.

3- Fato
Pode alugá-lo na estância, mas ter o seu próprio fato é meio caminho andado para manhãs e tardes bem passadas, e secas. As lojas desportivas multi marcas são uma boa opção para encontrar material a bons preços.

4- Meias
Confortáveis, quentes e anti-transpiração, um conselho bom para si e para os seus companheiros de viagem.

5- Botas
Querem-se confortáveis, impermeáveis e versáteis. Um bom calçado é a primeira condição para uma temporada de neve bem passada. Neste caso, nem sempre é bom poupar alguns euros, já que na qualidade não pode ser menosprezada.


6- Gorro
Sempre que o vento soprar mais forte ou a nove se lembrar de cair com mais intensidade, esta será a peça de roupa que poderá servir de última fronteira entre a intempérie e a suas cabeça e orelhas. Escolha um com estilo para impressionar nas tardes e noites do aprés-ski.

7- Garrafa metálica
Na montanha, nunca se sabe o que esperar. Em caso de infortúnio, não espere pelo cão São Bernardo com a pequena barrica ao pescoço. Alcance o seu próprio bolso e dê um trago na bebida forte que o vai manter quente enquanto não chega a ajuda.

8- Pomada ou comprimidos anti-inflamatórios
Pelo cansaço, pela má forma física ou por algum jeito mal dado, estes medicamentos devem fazer parte da sua bagagem. Por via oral, tome-os depois das refeições. Quanto à pomada, aplique-a nas zonas que mais problemas lhe trazem, joelhos e região lombar, por exemplo.

9- T-shirts
Térmicas e anti-transpiração, vista-as por baixo do fato e, sempre que entrar num ambiente fechado, tire a parte de cima da vestimenta e a adaptação ao local far-se-á facilmente.

10- Polar
Essencial para quem vai para a neve, principalmente após o esqui ou o snowboard. Em jeito de sweat-shirt ou casaco, permite uma maior mobilidade de movimentos.

Informações: Volta ao Mundo




Dois anos sem Michael Jackson - Always in my heart


Você Não Está Só

Mais um dia se passou
Eu continuo sozinho
Como pode ser?
Você não está aqui comigo
Você nem se despediu
Alguém me diga por que
Você teve que partir?
E deixar meu mundo tão frio?

Todo dia eu sento e me pergunto
Como o amor foi se esfriar
Alguma coisa sussurra no meu ouvido e diz:

Que você não está só
Eu estou aqui com você
Mesmo você estando distante
Eu estou aqui para ficar
Você não está só
Eu estou aqui com você
Mesmo nós estando distantes
Você sempre estará em meu coração
Você não está só...

Só, só
Porque? Só!

Outra noite
Eu pensei ter ouvido seu choro
Pedindo para voltar
E te envolver nos meus braços
Eu posso ouvir suas preces
Seus fardos eu carregarei
Mas primeiro eu preciso da sua mão
Então a eternidade pode ter início

Todo dia eu sento e me pergunto
Como o amor foi se esfriar
Alguma coisa sussurra no meu ouvido e diz:

Mas você não está só
Eu estou aqui com você
Mesmo você estando distante
Eu estou aqui para ficar
Você não está só
Eu estou aqui com você
Mesmo nós estando distantes
Você sempre estará em meu coração
Você não está só...

Oh... Sussurre três palavras e eu virei correndo
Voe... E menina você sabe que eu estarei lá
Eu estarei lá...

Mas você não está só
Eu estou aqui com você
Mesmo você estando distante
Eu estou aqui para ficar
Você não está só
Eu estou aqui com você
Mesmo nós estando distantes
Você sempre estará em meu coração
Você não está só...

Mas você não está só
(Você não está só)
Eu estou aqui com você
(Eu estou aqui com você)
Mesmo você estando distante
(Mesmo você estando distante, você está perto)
Eu estou aqui para ficar
Você não está só
(Você está sempre em meu coração)
Eu estou aqui com você
Mesmo nós estando distantes
Você sempre estará em meu coração
Você não está só...
Imagem: Estadão

Minha vida é interessantíssima!


"O psicanalista Contardo Calligaris comentou que ser feliz não é tão importante, que mais vale uma vida interessante.[...] ser feliz no contexto que foi exposto, significa o cumprimento de maetas tradicionais: ter um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos. Isso traz felicidade? Claro que traz. [...] Conseguimos nos enquadrar, como era o esperado. A vida tal qual manda o figurino. Um delicioso feijão com arroz. [...]
Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantias. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor  preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor e compram passagens só de ida. 
[...] Uma vida interessante é menos burocrática, mas exige muito mais."
Martha Medeiros

Conclusão: minha vida é INTERESSANTÍSSIMA

Lindezas de Icapuí: praia de Melancias


A praia de Melancias está localizada entre a praia de Tremembé e a praia do Ceará. É uma das raras praias icapuienses desabitadas. A calmaria do mar, a paisagem semi-desértica e uma bela silhueta formada por um tímido coqueiral, dão à praia de Melancias um ar de "ilha" de filme de pirata. Ali, o contato com a natureza se torna intenso, interrompido eventualmente pelo trânsito de veículos que fazem da longa extensão de areia prateada uma estrada, um caminho sem igual que corteja um mar infinito açoitado pela brisa suave que sopra do leste.

Conheçam!!!
informações: http://www.acidadeicapui.com.br por ClaudiMar Silva >>> o LINDO!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Minimamente Feliz


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de
que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu
esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.

Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas
alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Leila Ferreira, jornalista

quinta-feira, 23 de junho de 2011

E a vida...



"Quando a Vida ri da gente,
o jeito é a gente rir com a Vida.

[O lance é achar a graça]


Be Lins

"Muito Além do Big Mac" - José Serra


Este feriado prolongado e o período das festas juninas nos lembram que estamos patinando num setor da economia para o qual, sem trocadilho, somos naturalmente talhados: o turismo. Talvez esteja nessa área uma das maiores desproporções entre aquilo que herdamos —natureza exuberante e diversificada, cultura rica, povo amigável com os estrangeiros — e o que fazemos com essa herança.
O turismo tem uma importância maior do que parece à primeira vista. Trata-se de um setor bastante intensivo em trabalho – emprega muita gente em transportes, serviços, lazer, hotelaria — e que utiliza, em larga medida, insumos “nacionais”: clima, meio ambiente, paisagens, alimentação etc. Ele estimula ainda, e até exige, investimentos em infraestrutura, como saneamento, estradas, aeroportos, que acabam beneficiando a população como um todo. Tomemos como exemplo o monumental projeto de saneamento do governo de São Paulo na Baixada Santista, em fase de conclusão: além de despoluir as praias, está promovendo uma notável melhoria dos serviços de água e esgoto, com o respectivo tratamento, em toda a região. Esse é um ganho definitivo para a população local, além do benefício óbvio que traz para os turistas.
Infelizmente, o setor de turismo no país é muito menos pujante do que poderia. O fluxo de turistas estrangeiros que vêm ao Brasil praticamente não cresceu na década passada: em torno de 5 milhões de pessoas, que gastam em solo brasileiro US$ 6 bilhões. Esse número representa pouco mais de 0,5% dos viajantes no mundo: é um quinto do que recebe a Turquia e um quarto do que recebe o México!
No sentido contrário, no entanto, assiste-se a uma verdadeira explosão. Em 2009, os turistas brasileiros gastaram no exterior US$ 11 bilhões. Em 2010, no contexto da farra cambial-eleitoral promovida pela política econômica, esse montante se elevou a US$ 16,5 bilhões. O déficit brasileiro no setor alcançou, assim, algo próximo a US$ 10 bilhões.  Isto significa uns 16 mil empregos diretos a menos no Brasil e a mais no exterior. Ou seja, na área do turismo, um país continental e tão diversificado como o Brasil, exportou um número enorme de empregos.  E que fique claro: não se trata de criar dificuldades para os que querem conhecer outros países. O que precisamos é tornar o turismo interno mais competitivo que o turismo externo, e nos organizar para atrair mais turistas estrangeiros para cá.
Mas, afinal, o que está acontecendo? Antes de qualquer outro fator, é necessário lembrar o papel que a megavalorização do câmbio  – o impropriamente chamado real “forte” — exerce nessa equação que nos é tão desfavorável. Ele barateia as viagens e as compras no exterior e torna o Brasil mais caro para os estrangeiros. Isso explica o fato de o turismo europeu para o Brasil ter caído em mais de 20% desde 2005. Os portugueses, por exemplo, têm preferido cada vez mais o Caribe, apesar da nossa vantagem no idioma.
Há um dado que é um verdadeiro emblema da nossa dificuldade. Um turista brasileiro paga em Nova York US$ 3,7 por um Big Mac (dado de outubro de 2010). Já um turista americano desembolsa, no Brasil, US$ 5,3 pelo mesmo sanduíche — 40% a mais! No México, custa US$ 2,6, em torno da metade do preço; na Malásia, US$ 2,2. De fato, o nosso Big Mac está entre os mais caros do mundo em dólar – só perde para o da Suíça e o de alguns países nórdicos. Por estar presente em quase todo o mundo, o preço desse sanduíche é uma referência muito útil para comparações internacionais. Ele ilustra uma situação que se estende a muitos outros produtos.
Os mesmos cálculos da revista The Economist, que inventou e atualiza o “Índice do Big Mac”, evidenciam que o real está no topo das moedas mais valorizadas do mundo: perto do 40%.  Essa valorização não é sadia, pois não decorre de um robusto superávit na conta corrente do balanço de pagamentos, mas de um aumento do passivo externo em razão do fluxo de dinheiro atraído pela taxa de juros mais alta do mundo — e é assim há muitos anos.  Na verdade, o déficit brasileiro na conta corrente, neste ano, vai bater a marca histórica em tamanho (U$ 65 bilhões) e situar-se entre os três ou quatro mais elevados do planeta, em valores absolutos e em relação ao PIB.
O irrealismo cambial pode ser o problema principal, mas não é o único que explica a mediocridade da performance brasileira em turismo. Durante os últimos anos, o Brasil não investiu o necessário em obras de infraestrutura. Tratei deste assunto em dois artigos recentes neste espaço, intitulados “O  Desenvolvimento adiado” e “A pior ideologia é a incompetência”. Essa falta de investimentos cria gargalos que frustram e/ou encarecem o crescimento sustentado em várias áreas, com reflexos especialmente graves no turismo.
Querem ver? Estão aí, aos olhos de todos,o transporte caótico, terminais rodoviários e aeroportos congestionados, rodovias no mais das vezes insatisfatórias ou lastimáveis, muitas cidades sem saneamento básico decente, etc. Nas últimas décadas, nunca o governo federal investiu tão pouco nessa áreas.  O conjunto redunda em dificuldades adicionais, como a carência da mão-de-obra qualificada, falta de conhecimento de outros idiomas, desorganização e pouco investimento no fortalecimento da cadeia produtiva.
Daria para corrigir a rota? Claro que sim! Mas isso exige foco, metas, planejamento, gestão eficiente – tudo o que tem faltado na esfera federal. Além disso, sobra inoperância e  loteamento político no setor que deveria cuidar do turismo. É preciso lembrar que justamente esse setor  acabou se tornando um lugar privilegiado das lambanças orçamentárias? Neste feriadão em que tantos viajam, só o governo continua a não saber para onde vai…
http://www.joseserra.com.br
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