sábado, 11 de fevereiro de 2012

Saiba como é o preparo das refeições servidas em voos

Foto: Gabo Morales/Folhapress
Preparo de saladas do cardápio da classe executiva da TAM
Em uma sala refrigerada a 5°C, carrinhos com comida aguardam embarque em voos do aeroporto de Guarulhos (SP) Foto: 
Gabo Morales/Folhapress

Entre os itens que envolvem uma viagem de avião, a comida da classe econômica não costuma ser a mais elogiada, embora sua preparação envolva muito trabalho.

Quem recebe uma refeição quente durante o voo não imagina o universo por trás das bandejas que acondicionam saladinhas, massa ou frango e sobremesa.
O processo começa na reserva do voo, quando é estimado o número de passageiros que serão servidos. Até a data da viagem, esse número é checado atentamente pelo catering, empresa responsável pelo fornecimento de refeições às empresas aéreas.
No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a LSG Sky Chefs, que produz cerca de 30 mil refeições por dia, faz a comida para 22 companhias de aviação. Apesar da escala industrial, todo o processo é feito de modo individual, com alimentos cortados e embalados à mão, um a um.
Alguns alimentos começam a ser preparados 48 horas antes da viagem: caso das carnes, que são cortadas de acordo com o prato (filé, medalhão, iscas) e assadas ou cozidas com antecedência. Massas, risotos, saladas, sobremesas e pães são preparados no dia da viagem.
Durante o preparo das refeições, dois fatores devem ser bem controlados: tempo e temperatura. Carnes, por exemplo, devem ser cozidas a uma temperatura mínima de 60 °C, que varia de acordo com o tipo e o corte.

Logo em seguida, são colocadas em uma câmara que acelera o resfriamento dos alimentos para que atinjam 10 °C, temperatura considerada ideal para que não haja contaminação por micro-organismos.
Todos os alimentos que passam por algum tipo de cozimento, como massas, sopas e molhos, são levados para essa câmara frigorífica e, ao atingir 10 °C, armazenados em uma sala refrigerada, onde aguardam a montagem das refeições.
Nenhum alimento deve ficar mais do que 45 minutos sem refrigeração, por isso a comunicação entre o catering e o aeroporto é contínua, para que as refeições sejam embarcadas duas horas antes da decolagem do avião, mesmo em caso de atrasos nos voos.
As refeições das classes econômica e executiva são montadas pelo catering, em recipientes de papel, plástico ou vidro, e armazenadas em carrinhos. Já a comida da primeira classe é embarcada em recipientes maiores, e os pratos são montados durante o voo, poucos minutos antes de servir, garantindo o visual caprichado.
Informações:Folha de São Paulo por VANESSA CORRÊA DA SILVA

2 comentários:

José María Souza Costa disse...

Amei o teu blogue.

CONVITE

Primeiro, eu vim ler o seu blogue.
Agora, estou lhe convidando a visitar o meu, e se possivel seguirmos juntos por eles. O meu blogue, é muito simples. Mas, é leve, dinamico e sobretudo Independente. Palpitamos sobre quase tudo. Diversificamos as idéias. Mas, o que vale mesmo, é a Amizade que fizermos.
Estarei grato, esperando VOCÊ, lá.
Abraços do
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com

Pablo Fuentes disse...

Interessante, Eliane. Sempre sentimos vontade em saber o que se passa por trás dos bastidores, ainda mais se tratando da tão falada "comida dos aviões", adorada por uns e tão odiadas por outros. Eu, na verdade, acho ela "o máximo", sempre chegando na hora certa e ajudando muito a encurtar a viagem. Abraços!