segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Veuve Clicquot reinaugura seu hotel particular







Cercado por árvores em uma rua tranquila perto do centro de Reims, na região de Champanhe, norte da França, o exclusivíssimo Hotel du Marc é para poucos. O palacete do século 19 que pertenceu à madame Barbe Nicole Clicquot Ponsardin, viúva que dá nome ao champanhe Veuve Clicquot, passou por anos de revitalização e, neste mês, voltou a receber hóspedes-convidados.

Localizado a 150 quilômetros de Paris, e margeado por vinhedos, o edifício principal construído em 1840 foi restaurado para corrigir pequenas – e quase imperceptíveis – imperfeições, como a falta de algumas pedras na fachada, ainda resultado de bombardeios da Primeira Guerra Mundial.

O charme e as relíquias do passado foram preservados no interior do palacete. Móveis de época se misturam a peças de design contemporâneo e obras de arte na sala de jantar, na biblioteca e nos demais cômodos. No hall de entrada, uma instalação de espelhos presta tributo a Issey Miyake.

No topo da escada que leva às suítes um banco com madeira retorcida, do designer franco-argentino Pablo Reinoso, chama a atenção. Nos quartos, obras de Fornasetti se misturam a lençóis de linho e pinturas retratando a família Clicquot. Um deles, desenvolvido pelo designer francês Mathieu Lehanneur e apelidado “Once upon a dream”, combina elementos de contos de fadas com cortinas de fechamento automático em torno da cama, com controle para diminuir a temperatura, a iluminação e os ruídos. Nos banheiros, o destaque é o dourado das ferragens, que lembram o logotipo da Veuve Clicquot – referência também presente nas pastilhas laranja do piso – e as amenities Aqua di Parma.

Na área externa, o coreto “La Gloriette” foi feito sob encomenda pelos designers brasileiros Fernando e Humberto Campana. A área, dedicada a degustações etílicas, é feita com metal retorcido e fluido em base de madeira.

Nos últimos cem anos, a propriedade foi utilizada pela Veuve Clicquot para hospedar somente convidados exclusivos da marca. O que significa que entre os mais de 1,5 milhão de visitantes que vão a Champanhe anualmente, raríssimos têm o privilégio de ficar ali. 

Informações: IG

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