O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) enviou, nesta segunda-feira (12) notificação ao Instituto Aerus, proprietário do prédio do antigo Hotel da Bahia, comunicando a decisão de tombamento provisório do imóvel por sua importância histórica e arquitetônica. Agora, cabe ao Aerus administrar os reflexos no tombamento. Ou seja, o instituto deve decidir de mantém ou suspende o leilão programado para a próxima quinta-feira (15).
A expectativa da Secretaria de Turismo da Bahia e de entidades ligadas à defesa do patrimônio histórico, era de que o edital restringisse o leilão à participação exclusiva de grupos hoteleiros, o que serviria para a preservação das caracaterísticas do prédio. O edital publicado, no entanto, liberou a participação de quaisquer grupos interessados.
Por isso, o processo de tombamento é conduzido para se sobrepor ao resultado do leilão. Quem arrematar o prédio com o objetivo de exercer ali outras atividades que não a hoteleira, precisará preservá-lo dentro de suas características atuais.
Documento - O vice-Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Departamento da Bahia (IAB-BA), professor Nivaldo Vieira de Andrade Junior, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, elaborou documento de 14 laudas, em que fundamenta as razões para o tombamento.
Num dos trechos do documento, o professor Nivaldo Vieira de Andrade Júnior, assinala o reconhecimento internacional daquela construção: "A relevância do projeto do Hotel da Bahia no cenário da arquitetura brasileira pode ser percebida não somente na sua dupla publicação pela L’Architecture d’Aujourd’hui ou na sua publicação em revistas especializadas nacionais, mas também na sua inclusão no livro Modern Architecture in Brazil, de Henrique Mindlin, publicado em inglês, francês e alemão em 1956".
Este catálogo, prossegue o professor, reuniu as principais obras de arquitetura moderna no Brasil se concentrou nas obras localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo e teve papel fundamental na consolidação da arquitetura brasileira em escala internacional. Somente duas obras localizadas na Bahia foram nele publicadas: o Edifício Caramuru e o Hotel da Bahia.
A expectativa da Secretaria de Turismo da Bahia e de entidades ligadas à defesa do patrimônio histórico, era de que o edital restringisse o leilão à participação exclusiva de grupos hoteleiros, o que serviria para a preservação das caracaterísticas do prédio. O edital publicado, no entanto, liberou a participação de quaisquer grupos interessados.
Por isso, o processo de tombamento é conduzido para se sobrepor ao resultado do leilão. Quem arrematar o prédio com o objetivo de exercer ali outras atividades que não a hoteleira, precisará preservá-lo dentro de suas características atuais.
Documento - O vice-Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Departamento da Bahia (IAB-BA), professor Nivaldo Vieira de Andrade Junior, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, elaborou documento de 14 laudas, em que fundamenta as razões para o tombamento.
Num dos trechos do documento, o professor Nivaldo Vieira de Andrade Júnior, assinala o reconhecimento internacional daquela construção: "A relevância do projeto do Hotel da Bahia no cenário da arquitetura brasileira pode ser percebida não somente na sua dupla publicação pela L’Architecture d’Aujourd’hui ou na sua publicação em revistas especializadas nacionais, mas também na sua inclusão no livro Modern Architecture in Brazil, de Henrique Mindlin, publicado em inglês, francês e alemão em 1956".
Este catálogo, prossegue o professor, reuniu as principais obras de arquitetura moderna no Brasil se concentrou nas obras localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo e teve papel fundamental na consolidação da arquitetura brasileira em escala internacional. Somente duas obras localizadas na Bahia foram nele publicadas: o Edifício Caramuru e o Hotel da Bahia.
Fonte: http://www.radiometropole.com.br/index_noticias.php?id=VFdwamVrNVVhejA9
Nossa Opinião: Foi reconhecido o valor cultural do "eterno" Hotel da Bahia. Enfim, garantiu uma continuidade da memória, a preservação da história de um bem muito querido, que já faz parte da paisagem do Campo Grande, de Salvador, da Bahia.
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