sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Hotel-palácio no centro de Viena


Viena é um dos lugares mais bonitos do mundo. O centro da cidade, considerado patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, abriga marcas de uma capital que construiu seus caminhos ao longo da história assumindo papéis de protagonista e prezando sempre pela cultura e estética em seu território. Para quem quer vivenciar o toque de nobreza que parece exalar das ruas de Viena, o cinco estrelas Palais Coburg talvez seja a acomodação mais apropriada.
O palácio conta com todos os serviços de praxe em um hotel de luxo: SPA, suítes espaçosas e atendimento de primeira, aliados a uma localização privilegiada e espaço repleto de história e requintes. Mas as bandeiras do hotel vienense são outras: vinho e gastronomia.
O Palais Coburg possui uma adega avaliada em 25 milhões de euros, com mais de 60 mil garrafas, de 5.500 rótulos diferentes. A coleção recebeu o Grand Award, título máximo da “Wine Espectator” em 2007, e 20 pontos, de 20 possíveis da Swiss WeinWisser, duas das mais respeitadas revistas especializadas.
Uma das raridades é o Rüdesheimer Apostelwein, da Ratskeller in Bremen, de 1727, taxado pelo britânico mestre em vinhos Michael Broadbent como “o mais antigo vinho ainda bebível”. Outros destaques são um Château Lafite-Rothschild, de 1865, um Sassicaia, de 1968, e um Barbeito Terrantez 45 Madeira, de 1795.
Além de um bar de coquetéis e um restaurante no jardim, onde os hóspedes podem tomar café da manhã ou fazer refeições ao longo dia, o hotel abriga o Silvio Nickol Gourmet Restaurant, nova empreitada do chef que já foi agraciado com duas estrelas Michelin. O restaurante, aberto em 2011, funde as culinárias francesa e austríaca para formar menu criativo com receitas contemporâneas. Na “mesa do chef” é possível acompanhar por uma televisão o prato sendo preparado na cozinha.
Parte do prestígio que o restaurante recebe – ele aparece constantemente em listas dos melhores restaurantes da cidade – vem justamente da bem elaborada coleção de vinhos.
Palácio histórico
Construído em 1840 por ordem do Príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, general do exército do Império Austro-Húngaro durante as Guerras Napoleônicas, o palácio foi ocupado desde então por diversos membros da dinastia. A última foi a princesa Sarah Aurelia, que vendeu a propriedade em 1978. Pouco mais de dez anos depois, entre 2000 e 2003, o palácio recebeu uma injeção de 85 milhões de euros e foi totalmente revitalizado e modernizado, dando origem a um dos hotéis mais exclusivos de Viena.
À primeira vista, o Palais Coburg já impressiona. Bem no centro de Viena, a poucas quadras das mais agitadas ruas de compras, é difícil imaginar que haja espaço para um hotel de tamanho tão substancioso. Exuberante, a fachada do palácio de 16 mil metros quadrados tem grandes pilares frontais sobrepostos, em estilo neoclássico. Do alto, dez estátuas dão o aval a quem entra e a quem sai. Por dentro, a impressão de grandeza continua.
O elevador que dá acesso às suítes tem o chão finamente decorado em mosaico romano, um sinal do estilo que impera no estabelecimento: a mescla entre o moderno e o clássico. Sob a fundação do hotel, ruínas das paredes que no século 17 cercavam a cidade de Viena foram restauradas. Nos corredores, retratos de membros da família Saxe-Coburg-Gota são heranças dos antigos donos.
No último andar, é possível desfrutar das mordomias de um SPA totalmente equipado, com vista para a cidade. Piscina interna aquecida, ofurô, sauna e serviços de massagens compõem as facilidades.
São, ao todo, apenas 32 quartos (de 55 m² a 165 m²), sendo a maioria com dois andares. Cada um deles leva o nome de um membro dos nobres que ali habitaram. Uma pequena sala de estar e cozinha, presente em boa parte das habitações, deixa o ambiente aconchegante e dá ares de lar ao hotel. Todos os banheiros são equipados com jacuzzi e a diária varia de 670 euros a 2.700 euros.
O fato de um hotel tão grande abrigar tal quantidade diminuta de quartos é um dos fatores que eleva o patamar de exclusividade do Palais Coburg. 32 quartos talvez não seja mais do que o número de suítes que ali havia antes que o palácio passasse às mãos de investidores, quando este era residência de príncipes e princesas.
Informações: Portal IG Luxo


Um comentário:

Cristian disse...

Eu acredito que é necessário conhecer uma cidade não é só conhecer os seus edifícios e ruas todas as suas estruturas bonitas, mas muitos deles dizem-nos a comida, por isso é muito importante quando você vai a restaurantes através de, por exemplo, restaurantes em jardins Paulo é algo realmente inesquecível.