quarta-feira, 15 de junho de 2011

Piores Trânsitos do Mundo

México
Nova Iorque
São Paulo
Mumbai
Pequim


1 - Pequim

O país mais populoso do mundo e com um crescimento econômico vertiginoso conta quase que naturalmente com um trânsito caótico. Se você começa a achar que por aqui a quantidade de montadoras chinesas invadiu o país repentinamente, advinhe, isso aconteceu lá também. Não mais que de repente um país atrasado em muitos setores e com hábitos diferentes e isolados do resto do mundo tornou-se o mais puro exemplo de globalização. Uma sociedade em constante movimento, com tradições fortes interceptadas pela, cada vez mais, descartável tecnologia, no sentido de usar, descartar e comprar uma nova. As tão características bicicletas chinesas passam a ser mais vistas no interior do que no frenesi da capital. Vale lembrar que para a populção chinesa ter os mesmos hábitos de vida e de consumo dos americanos, seriam necessários quatro planetas Terra....alguns dizem que isso já está acontecendo...

Por quê encarar?

O mais legal de conhecer uma cultura completamente diferente da nossa é o convívio, observando as pequenas coisas. Qualquer um pode visitar a Cidade Proibida, o Templo do Céu, a Praça da Paz Celestial e comer um rolinho primavera caro no restaurante do hotel. Pergunte para o seu guia qual o restaurante que ele vai com a família dele, para conhecer um lugar com uma comida espetacular por um preço baixo e injusto para a qualidade que apresenta. Repare na família que administra esse restaurante, nas pessoas nas ruas, como os funcionários variados trabalham com seu jeito tímdo mas sempre prestativo. Observar isso vale tanto quanto as construções históricas ou os maiores shoppings centers do mundo, com seus produtos vendidos com preço em moeda desvalorizada.

2 - Mumbai

Se o trânsito com carros já é complicado, imagine a miscelânea em um espaço envolvendo carros comuns, taxistas diretamente saídos do jogo Crazy Taxi, motos tentando passar por mínimas fendas, vacas sagradas que resolveram passear na pista e não devem ser incomodadas e elefantes levando pessoas para uma volta (pouco) acima da nuvem de monóxido de carbono. Para alguns é uma paisagem cultural, para outros é uma cena retirada de um dos anéis do inferno da obra de Dante. Os recordes de lerdeza costumam pairar nos 10 metros andados a cada hora.

Por quê encarar?

Um país tão histórico como a Índia tem tantas, mas tantas coisas a oferecer que é difícil escolher por onde começar. Mumbai é a maior cidade do país é também o maior centro comercial, onde tecnologia e cultura milenar convivem intrinsecamente, em uma combinação equilibrada. Todas as religiões tem seu espaço mesmo que nem sempre de forma pacífica e até os portugueses deixaram sua marca por lá quando estavam em sua missão por mares nunca dante navegados. Além dos negócios, Mumbai também é o centro cultural mais popular da Índia, já que abriga a simpática Bollywood, uma das indústrias de cinema mais prolíferas do mundo atual e com títulos diga-se de passagem imperdíveis. A comida indiana também conquistou o mundo, seja nos restaurantes tradicionais ou nas versões fast food. O único cuidado que os turistas devem ter em relação a isso, é que segundo o relato de alguns cientistas e muitos turistas, o país tem uma fauna bacteriana própria, inofensiva para os locais mais extremamante desagradável para os visitantes. Lembranças do tempo passado no banheiro não costumam faltar.

3 - São Paulo

Certamente muitos leitores conhecem esse trânsito e devem começar a suar frio quando chegam as fatais seis horas da tarde. Pelas notícias que passam nas rádios, no momento em que é possível ver o farol fechar e abrir inúmeras vezes sem movimentar o caro por dois centímetros que seja, escutamos que o congestionamento bate mais um recorde com 100, 200, 250km de carros parados ou até 290 km, o recorde oficial, em junho de 2009, uma véspera de feriado de Corpus Christi com chuva. Aliás da mesma forma que na Lua Cheia o Lobisomem se revela, ao cair da primeira gota de chuva os paulistanos tomados por uma força incontrolável saem às ruas para ficarem parados no trânsito, sempre. Todo dia um novo recorde nesse looping incompreensível. O trânsito sem perspectiva alguma de movimento virou a hora de ler um livro, acertar os relatórios do trabalho, passar tempo com os filhos, fazer as unhas, enfim otimizar as poucas horas do dia. A combinação feriado e litoral já não deixa espaço para esperanças: Haverá trânsito.

Por quê encarar?

Como já dissemos, para muitos, encarar o trânsito de São Paulo não é uma escolha e sim a rotina inescapável. Em compensação quem passa pelas Avenidas Paulista ou Brasil em um domingo a tarde vai se deparar com as criaturas que se escondem durante a semana para se revelar no dia em que as ruas ficam bem vazias: Porsches, Mustangues e Camaros passeiam livremente aos domingos e libertam seus cavalos, sem mostrar a total potência de seus motores já que o limite de velocidade não permite. Mas a cidade das 24h é sem dúvida um dos lugares com mais opções de divertimento e diversidade cultural. As pessoas não deixarão de enfrentar o trânsito para chegar a seus barzinhos na Vila Madalena ou alguma balada na Vila Olímpia.

4 - Nova Iorque

Já faz parte do imaginário coletivo a cena da Quinta Avenida ou arredores da Broadway com filas de táxis e carros parados, dobrando os quarteirões, ou no próprio exemplo dos filmes americanos quando o ator principal está fugindo de alguém que o persegue e se vê preso no trânsito. Nova Iorque está entre as três piores cidades dos Estados Unidos quando o assunto é trânsito. No país onde a mentalidade Fordista nasceu e se enraizou na cultura, é de se esperar que todos os jovens de 16 anos prefiram passear com sua máquina recém adquirida, assim como empresários que perambulam na cidade da Wall Street apressados e aflitos com seus três celulares tocando ao mesmo tempo, xingando os idosos que cultivam seus modelos de carros clássicos e o exibem, calmamente.

Por quê encarar?

O espírito nova iorquino é único. Conhecer a cidade mais Cosmopolita do mundo emociona qualquer Alberto Caeiro averso a grandes construções e agrupamentos da civilização. Seja no turismo clichê da Estátua da Liberdade, do Empire State Building e até do Ground Zero, incluído recentemente nos locais "turísticos" ainda é possível contar com inúmeros programas alternativos em uma cidade que nunca dorme e se reinventa a cada minuto, em um ritmo mais frenético que o da bolsa de valores. Explorar os pequenos restaurantes italianos tradicionais ou os redutos de Jazz, onde novos nomes aparecem e se lembram dos clássicos que surgiram na cidade, são uma pequena amostra da diversidade da Big Apple.

5 - México

A cidade que já era movimentada e cheia de pessoas desde a época dos astecas não deixaria o status de congestionada no século em que vivemos o boom de pessoas. Filas e mais filas de carros parados impedem a locomoção de mexicanos e de turistas, já que o país é muito visitado o ano todo e não apenas nas férias. No começo do mês de maio passou a valer uma lei polêmica que proíbe os pais de levarem seus filhos à escola já que uma grande parcela de carros na hora do rush são de pais com seus filhotes. Transporte público, funcionando ou não, será a única opção.

Por quê encarar?

Fundada em 1325, a cidade do México é a mais rica do país. Opções culturais e circuitos gastronômicos não faltam. Além do constante choque entre passado e futuro com prédios modernos ao lado de construções astecas. A cidade também é sede do Comitê Olímpico Mexicano, então os viciados em esportes possuem muitas instalações para visitar como o glorioso estádio aonde o Brasil virou tricampeão mundial ao ganhar da Itália em 70. E assistir a uma Lucha Libre no país de origem é sempre melhor! Ou ainda encontrar seus atores preferidos das novelas da Televisa, também presos no trânsito.

Informações: Adoro Viagens


Um comentário:

Mara Velasco disse...

Ué! Faltou Napoles!!!! transito igual nunca vi!