terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Site resgata glamour das aeromoças com uniformes vintage


O holandês Cliff Muskiet coleciona uniformes de aeromoças e criou um site especial – o Uniform Freaks – que está fazendo sucesso entre fãs desse nicho bastante específico de moda.
Muskiet vive em um pequeno apartamento de dois quartos repletos de caixas de plástico em Amsterdã. Dentro delas estão 1.285 uniformes da aeromoças.
"Sempre estou perto dos uniformes. Se eles não estão por perto, eu me sinto estranho, como se os meus filhos estivessem longe", diz.
Emilio Pucci criou visuais psicodélicos para a americana Braniff International 
Uniforme de 1970-1973 da Continental Airlines tinha saia curta e cores vibrantes

Esse modelo da Pan Am, de 1971 a 1975, vinha nas cores azul e bege

O holandês se recusa a colocar as roupas em um depósito, mesmo correndo o risco de ficar sem espaço em seu apartamento.
"Se eu quiser dar uma olhada nos uniformes, basta ir na outra sala e vê-los. Eu não quero que eles fiquem em um depósito longe de mim."
A paixão do holandês pela moda de aviação começou cedo.
"Quando eu tinha cinco anos, fui de Nova York para Amsterdã, e era um voo noturno, então eu dormi a noite toda. Quando acordei em Amsterdã, me senti decepcionado de não lembrar nada do voo. Desde então, comecei a colecionar tudo que tem relação com aviões."
Sua coleção começou com postais, modelos, itinerários e panfletos com instruções de segurança. Um de seus primeiros empregos na adolescência foi limpar aviões no aeroporto de Amsterdã. Ele costumava recolher tudo que conseguia para sua coleção, mas aos 18 anos resolveu se desfazer de tudo.

Muskiet diz que o uniforme da Northwest Orient (1968-1970) era 'lindo porque era horrível <
Uniforme atual da TAP é um dos poucos modelos modernos que agrada o holandês

Para holandeses, esse modelito de 1975 da KLM é um dos mais clássicos

Então em 1992, cinco anos depois de começar a trabalhar na companhia aérea KLM, Muskiet achou uma nova paixão no mundo da aviação.
"Quando eu estava em Gana, como parte da tripulação de um dos voos, eu pedi ao aeroporto de Acra que me presenteassem com um uniforme de aeromoça, e fui atendido."
Desde então, ele coleciona roupas que vão da era dourada das aeromoças até os dias de hoje. Muskiet acredita que os uniformes ainda refletem o glamour que a profissão tinha no passado.
"Se você olhar para os anos 1950, 1960 e 1970, o uniforme era muito importante – voar era algo especial na época, e quem quisesse ser aeromoça tinha que ser uma Miss Universo, Miss Mundo, Mulher Maravilha; tudo ao mesmo tempo", diz ele.
"Você tinha que ser sofisticada, elegante, inteligente. Os uniformes eram feitos sob medida, de ótima qualidade. Como viajar de avião era muito caro, só algumas pessoas tinham dinheiro e esse mundo todo era especial."

Nos anos 1980, já é possível ver uniformes mais conservadores, como esse da Transavia (1986-1992)

O psicoterapeuta Phillip Hodson vai além. Ele diz que existia no passado uma tendência a se enxergar as aeromoças como símbolos sexuais.
"As aeromoças se debruçam bastante, então sempre estão expondo decotes e traseiros. E é alguém que está servindo, o que sempre desperta fantasias."
Muskiet acredita que todo o glamour do passado sumiu.
"Hoje qualquer um pode voar. Não é preciso ser uma Miss Mundo para virar comissária de bordo, e os uniformes também mudaram. Eles são mais profissionais e chatos."
Muskiet coloca a culpa nas empresas que praticam baixos preços.
"Quando a Easyjet começou a operar, eles vestiam seus funcionários com jeans e camisa polo. A SW Airlines, nos Estados Unidos, usava shorts e camisa polo – eu detesto isso. A Lauda Air tinha uma blusão que parecia uma roupa espacial, combinado com tênis dourado – era bem estranho."
Muskiet fotografa cada um de seus uniformes e coloca a imagem no site. Seus modelos favoritos são todos dos anos 1970, feitos de tecido sintético grosso, padrões psicodélicos, cores vibrantes e saias curtas.
"Foi quando as companhias aéreas perceberam que sensualidade vende [passagens aéreas]." http://www.bbc.co.uk  - Fiona Macdonald


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Os produtos mais caros do mundo

Stuart Hughes iPhone 4 Diamond Rose Edition: feito em ouro rosé, com 500 diamantes, avaliado em US$ 8 milhões.
Marcas de diferentes segmentos apostam suas fichas em produtos que reúnem as melhores matérias-primas e o melhor acabamento para se promover ou mesmo agradar aqueles que buscam exclusividade acima de qualquer preço. Na lista dos mais extravagantes, não há limites. Indo de réplicas de canetas BIC em ouro a drinques com diamante.
O modelo Duometre Spherotourbillion Bleu, da Jaeger-LeCoultre, em ouro branco e com 554 diamantes sai por R$ 3,5 milhões
Avaliada em US$ 3,9 milhões, a bolsa 1001 Noites de Diamantes, do designer David Mouawad é feita em ouro branco e leva 4.500 diamantes incrustados.
Lançado no club londrino Movida, em 2007, o Flawless levava conhaque Louis XII, champanhe Cristal, angostura, ouro comestível e um anel de diamante. Custava US$ 56.700 
Acondicionado em frasco de cristal Baccarat, com diamante de cinco quilates, o perfume Imperial Majesty, de Clive Christian, custa US$ 215 mil (500 ml). 
Maior TV de plasma 3D do mundo, o modelo de 152 polegadas da Panasonic custa o equivalente a R$ 1,7 milhão. 
Cópia em versão reduzida da tradicional caneta esferográfica BIC, em ouro ou prata, custa em torno de R$ 350
O chinelo da marca americana Chipkos foi pintado à mão e vendido por US$ 18 mil em prol de floresta na Costa Rica.
Preço médio do club sandwich, lanche feito com frango, bacon, ovo, alface e maionese, no pão de forma, é R$ 61,61 em Genebra
Informações: Portal IGLuxo

Serviços de spa já estão entre os mais populares nos aeroportos internacionais


Passar a noite em uma cabine de avião está longe de ser o melhor caminho para uma boa aparência e um cabelo bem arrumado. Sem falar que a pele acaba ficando parecida com a de um lagarto. Mas existem algumas estratégias para os executivos terem um visual mais polido quando saem de um avião, direto para uma sala de reuniões. Uma década depois que as redes de spas começaram a pipocar nos aeroportos, os cuidados com a aparência dos viajantes chegam a um novo patamar, seja com as manicures ao lado do portão de embarque, ou com as loções para o corpo Christian Dior disponíveis para os passageiros.
Depois de aprenderem a vender bolsas de luxo e gravatas de seda, muitos aeroportos começam a oferecer descanso, relaxamento e exercício aos viajantes. "Praticamente todos os grandes aeroportos têm um spa", afirmou em 2014 um relatório de tendências da SpaFinder Wellness 365, um grupo do setor. Nos EUA, os spas estão entre os serviços mais populares nos aeroportos, atrás apenas dos serviços de engraxate, de acordo com um estudo realizado em 2013 pela Global Gateway Alliance, um grupo de defensores de melhorias nos aeroportos de Nova York.
E se você pensa que esse é um fenômeno majoritariamente feminino, é bom rever os seus conceitos. "Os homens fazem mais serviços no rosto e mais massagens", afirmou Marisol Binn, presidente e fundadora da XpresSpa, uma das maiores redes de spas em aeroportos internacionais. Os homens são inclusive os maiores clientes do novo serviço de cabelereiro da empresa. "Em 78% das vezes são eles que fazem o cabelo", afirmou Binn. "Em geral são pessoas em viagens de negócios e é por isso que talvez estejamos atendendo mais homens".
Os serviços não são baratos – afinal de contas, trata-se de um público cativo de aeroportos. Mas os preços estão dentro dos valores para esse tipo de serviço. Por exemplo, uma massagem de uma hora no XpresSpa ou em um de seus concorrentes, o Be Relax, custa US$ 120. Mas a Bliss, a rede internacional de spas, cobra mais do que isso por menos tempo (49 minutos) em Manhattan. Nessas redes, serviços básicos de manicure custam de US$ 30 a US$ 35. Muito mais do que na maioria dos lugares em Nova York, onde é possível fazer a unha por US$ 15 a US$ 25.


A XpresSpa, que foi inaugurada há 10 anos no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, já está em mais de 50 aeroportos ao redor do planeta e um novo local é aberto a cada semana. A rede oferece uma série de serviços de "bem estar", incluindo manicure e massagem. Portanto, não se surpreenda se, no futuro, você encontrar um carrinho com assento e uma bandeja sendo levado até o portão de embarque. O "POD", como foi batizado por Binn inclui equipamentos esterilizados suficientes para fazer as unhas de 10 pessoas.

Ao invés de água, as manicures usam removedores de esmalte, cremes para as cutículas e desinfetantes. "Vamos para o portão que estiver mais cheio", afirmo Binn. Dentro dos spas, as ofertas incluem a lavagem do cabelo, corte e penteados. A XpresSpa oferece serviços de cabeleireiro em Minneapolis, em Minnesota; Miami, na Flórida; Filadélfia, na Pensilvânia; Orange County, São Francisco, e Los Angeles, na Califórnia, e planeja estender os serviços a outros lugares. "A única coisa que não fazemos é tintura, ou qualquer coisa que tenha cheiro forte", afirmou Binn.
Os outros novos serviços incluem massagens para viajantes que não gostam de tirar a roupa – por conta das crenças religiosas e das preferências de uma série de clientes. As mesas de massagem ficam em um espaço aberto, embora painéis ajudem a bloquear o som dos transeuntes. Até mesmo os spas estão sendo reinventados, passando de uma estética cheia de bambus e tons de bege, para algo mais moderno, com paredes muito brancas. Além disso, haverá uma linha de produtos de viagem com a marca XpresSpa, incluindo cremes para o rosto e sandálias dobráveis. "Estamos trabalhando em um esmalte para as unhas", afirmou Binn, "alguma coisa que seque rápido e seja fácil de aplicar".
A Be Relax – que oferece serviços de massagem, manicure e pedicure, serviços para o rosto e depilação por 10 minutos a uma hora – está comemorando o décimo aniversário. A empresa, que está presente em 30 aeroportos em seis países e já abriu novas lojas em Dubai e nos EUA este ano, planeja fazer ainda mais.
Spas completos não são a única opção nos aeroportos. Esse ano, a Delta começou a testar serviços como manicures e cadeiras de massagem em alguns de seus clubes. Os Centurion Lounges, da American Express, que foram abertos nos ano passado, oferecem manicures e outros tratamentos para o corpo, o rosto e as mãos. Ao mesmo tempo, marcas de beleza populares estão instalando máquinas de self-service. No Aeroporto Internacional de Austin-Bergstrom, no Texas, a Benefit Cosmetics abriu o primeiro quiosque "Glam Up & Away" no ano passado, com 30 dos produtos mais vendidos da marca.
No ar, muitas companhias aéreas estão criando novos kits de comodidade. Este mês, os clientes da classe econômica da Delta em voos internacionais com mais de seis horas receberão kits noturnos que incluem tapa-olhos e plugues para os ouvidos. No ano passado, a companhia aérea incrementou os kits de comodidade das cabines BusinessElite para os voos internacionais, incluindo um hidratante para os lábios da Malin & Goetz e uma loção para as mãos e o corpo com perfume de néroli em uma embalagem da Tumi, a fabricante de malas. Informações: Portal IG Luxo

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Última Kombi vai parar na Alemanha



A última unidade da Kombi saiu da linha de montagem da Volkswagen em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e foi parar no museu de veículos comerciais do Grupo Volkswagen, na cidade de Hannover.
A edição brasileira Last Edition, com preço sugerido de R$ 85 mil, foi escolhida justamente pelo fato de o Brasil ser o último país do mundo a encerrar a produção da Velha Senhora. O modelo que agorá "repousará" no museu tem pintura especial em duas cores azul e branco no estilo “saia e blusa” como ficou conhecido pelo público. 
O interior conta com cortina nas janelas laterais e traseira, bancos com forração em vinil com faixas azul e branca. Nas portas o acabamento é azul. O motor é o 1.4 flexível com 78 cv quando abastecido com gasolina e 80 cv com etanol. O torque é de 12,5 mkgf e 12,7 mkgf, respectivamente. O câmbio é o manual de quatro marchas e os pneus tem medida 185. Informações: http://www.estadao.com.br

Club Med 2 atraca no Brasil em 2014


Neste mês chega aos portos do Brasil o Club Med 2, o veleiro de cinco mastros doClub Med. Com conforto de 5 tridentes, a mais alta classificação, o Club Med 2 possui 184 cabines dividas por seus 8 conveses. Com seu baixo calado, o Club Med 2 navega próximo às costas selvagens.

Com o design assinado pela arquiteta Sophie Jacquim, o veleiro possui uma sofisticada decoração inspirada nas viagens dos grandes navegadores. As referências das rotas e diários de bordo de exploradores como Cristovão Colombo, Fernão de Magalhães, Louis Antoine de Bougainville e Jean-François de La Pérouse compõem os ambientes, criando um universo poético e elegante. 

O conceito de Sophie Jacquim é expresso em elementos como mapas, luminárias náuticas, globos terrestres, cordas, entre outros.  Os tons pastéis e os motivos náuticos estão presentes também na Suíte Armador de 40 m², nas 10 suítes de 36 m², nas 5 Cabines Deluxe de 24 m² e nas 168 cabines de 18 m². Todas possuem serviços de luxo personalizados, como o café da manhã estilo continental servido no quarto.

O veleiro possui dois restaurantes, o “Le Mediterranée” e o “Le Magellan”, que oferecem buffet durante o dia e à noite, um menu cuidadosamente selecionado pelo chef em um jantar à la carte. Os dois restaurantes são classificados como “Table Gourmet” e a culinária é composta de iguarias da cozinha francesa e internacional. O Village flutuante ainda possui três bares que estão disponíveis durante o dia e a noite com bebidas e snacks. Informações: http://www.revistahoteis.com.br