quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mochila voadora é testada com sucesso na Nova Zelândia




O inventor neozelandês Glenn Martin testou com sucesso seu protótipo para voar com um motor preso às costas – apelidado de 'Martin Jetpack'. Depois de 30 anos de pesquisas, a mochila voadora provou ser capaz de voar e sustentar o uma pessoa a uma altitude de até 1.500 metros. Preso ao artefato, controlado por rádio, um manequim sobrevoou as colinas da região de Canterbury, na Nova Zelândia. Martin espera comercializar o artefato em até 18 meses.

O 'Martin Jetpack' não é o primeiro protótipo de um transporte voador motorizado acoplado ao corpo. Em janeiro, o inventor canadense Raymond Li criou uma mochila – o JetLev - capaz de transportar uma pessoa a dez metros do chão, com uma velocidade de até 35 quilômetros por hora. Outros modelos também já enfeitaram o desfile de carnaval da escola Acadêmicos do Grande Rio, em 2001, e as aberturas das Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.

No caso do jetpack, o aparelho pode, teoricamente, voar sobre qualquer terreno por até 30 minutos, percorrendo uma distância de até 50 quilômetros. Também maior do que seus antecessores, o artefato tem motores V4 de duzentos cavalos, presos a um comando de fibra de carbono. O protótipo pesa 115 quilos. E o inventor já projeta melhorias. "Será possível equipá-lo com câmeras para obter informações sobre o tráfego rodoviário e utilizá-lo para ir ao trabalho ou se divertir”.

Por ocupar um lugar de destaque no imaginário coletivo, a mochila voadora foi considerada no ano passado pela revista Times uma das 50 invenções mais aguardadas do mundo. Entretanto, novos testes devem ser feitos com a intenção de aumentar o tempo de permanência no ar e outros quesitos que o tornem ainda mais atrativo comercialmente, já que a ideia é lançá-lo no mercado em 2012.

O custo estimado para o produto é de 100 mil dólares (cerca de 160 mil reais), pouco mais que a metade do valor do JetLev. A empresa Martin Aircraft Company começará a testar também uma versão não tripulada do Jetpack, que poderia ser conduzida por controle remoto.

Informações: Portal VEJA

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