Quem acompanha o blog sabe que tenho claustrofobia. Já aconteceram algumas situações na minha vida que relatei aqui. Todas vivi momentos angustiantes. Aquele momento clássico, que é involuntário. Basta estar em algum lugar fechado, que ela chega. Sem dó, nem piedade. Sufoca, a visão fica turva, fico tonta. E tenho que me livrar daquele ambiente. Por isso, tenho uma vida cheia de limitações. Não ando de elevador. Não ando de carro com trava de criança. Não fico em lugares que tenham grades. Não faço um monte de coisas. Isso foi se agravando com o tempo, por diversas situações que não é o caso de falar aqui. Uma das limitações - que para mim era uma LIMITAÇÃO mesmo! Era o fato de que há quatro anos eu não entrar numa sala de cinema. Não conseguia. Só em pensar em entrar, no apagar das luzes, ela chegava – a fobia. Hoje um sentimento maior me levou ao cinema. O sentimento de total admiração por “Cilada”. Nessa empreitada tive a ajuda – fundamental - do meu filho, Alex. A preparação iniciou desde domingo. Ele dizia: pense de como você gosta de “Cilada” do Multishow, você nem vai sentir, respire fundo, você sai na hora que você quiser. Essas coisas que parecem bobas, mas que para mim é um manual de salva-vidas. Enfim fomos ao cinema. Tudo é um processo, saímos bem mais cedo. Chegamos, e o que fez eu não sair logo de cara foi que botei em prática o ensinamento do meu filho: pensei nos episódios de “Cilada”. O filme iniciou. Sou turismóloga. Sabe porque falo isso? Porque sei que numa viagem para termos êxito, para ela ser inesquecível, precisa antes de tudo da nossa disponibilidade, da nossa entrega, da nossa receptividade com o lugar, com as pessoas, com a cultura. Independente do que aconteça, a viagem está nas mãos do turista e não ao contrário. Está no olhar do turista. E usei esse conhecimento. Também. E fluiu. Foi DIVINO. O filme é um espetáculo. Recomendo para claustrofóbicos, ou não. É um verdadeiro show de talentos. Tudo! E aqui quero fazer uma ressalva a Lobão. “E depois,
A luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aquí”… Vejam que paradoxo, com essa trilha musical – maravilhosa. Eu CONSEGUI!!
A luz se apagou
E eu não consigo mais ficar sozinho aquí”… Vejam que paradoxo, com essa trilha musical – maravilhosa. Eu CONSEGUI!!
E agora eu digo: “Só é possível filosofar em “ciladês”!! Que é um brinde ao amor! E para finalizar um brinde à minha conquista! Obrigada a toda equipe do Cilada.com!
5 comentários:
Só tenho uma coisa a dizer: UAU! Viva Bruno Mazeo, viva Lobão, viva a luta!!! E acima de tudo VIVA MEU AFILHADO ALEX CURVELLO ARRUDA LOPES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabéns por enfrentar um medo seu! Grande gesto de coragem e determinação - agora, vc já sabe q consegue td! Felicidade pra vc e seu filhote tão companheiro!
Abraço de outra turismóloga,Alcione
Ola Alcione!
Somos felizes por termos filhos tão especiais! Que legal que você é turismóloga! Adoro nossa área! Se vier por Fortaleza nos avise, será uma satisfação conversar com você sobre nossa profissão e a vida.
abraço
Eliane
Como estou orgulhosa da minha amiga! E feliz pq pessoas do bem, como Bruno Mazzeo e Alex, contribuiram para esse sucesso e superaçao.
Como conheço bem Eliane, sei q de agora em diante, ela n tera limites e obrigado tambem a Alcione Mazzeo pela força, ela esta muito e muito feliz por tda essa demostraçao de afeto e incentivo! Bravo, amiga! Bravo turismologa empenhada no conhecer e repassar conhecimento!!!!
Mara Velasco
https://www.youtube.com/watch?v=JOoXyMln8hc&feature=player_embedded
God is bigger!!
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