Amanhecer no Rio Negro. Foto: Paulo Pinto/AE
Barco de pesca comercial (ilegal) com o nome raspado na proa. As redes estão no topo. As canoas usadas para pescar e estender as redes vão no reboque. Foto: Paulo Pinto/AE
Amanhecer no Rio Negro, antes mesmo do Sol aparecer no horizonte. Foto: Paulo Pinto/AE
Jacaré observa uma mulher que lava roupas e criança que toma banho de rio no Xixuaú. Os ribeirinhos estão acostumados com a presença do bicho. Foto: Paulo Pinto/AE
Jacaré espreita as margens da comunidade Xixuaú. Há vários deles por lá. Ficam esperando os ribeirinhos chegarem da pescaria para abocanhar as entranhas dos peixes que são jogadas na água. Foto: Paulo Pinto/AE
Parabólicas captam o sinal de TV na comunidade Xixuaú. Garantia de novela e futebol. Foto: Paulo Pinto/AE
Fachada da Escola Vivamazônia, na comunidade Gaspar, criada por um casal europeu para alfabetizar crianças da região (em português), que muitas vezes não têm escola pública para frequentar. Foto: Paulo Pinto/AE
Crianças jogam bola na comunidade Itaquera. Ao fundo, o repórter aguarda para usar o orelhão – um dos dois únicos telefones no Rio Jauaperi. Fora isso, só rádio. Celular não pega. Foto: Paulo Pinto/AE
Típica comunidade ribeirinha, com casas construídas sobre um barranco, para fugir da cheia. No seu auge, a água chega a bater no piso das casas. Se subir demais, constrói-se um novo piso, mais alto. Foto: Paulo Pinto/AERibeirinho sai de manhã para pescar em seu "casco" (uma canoa talhada de uma peça única peça de madeira, ou tora), envolto ainda pela neblina matinal. Voltou com duas piranhas. Foto: Paulo Pinto/AE
Reportagem do Estadão
Os jornalistas Herton Escobar e Paulo Pinto navegaram durante seis dias pelos Rios Negro e Jauaperi, na divisa do Amazonas e Roraima, para documentar o conflito que existe entre os ribeirinhos das comunidades locais e os barcos de pesca comercial, que acabam com o peixe dos rios. A viagem foi feita à convite da ONG WWF-Brasil.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobreo-mundo/ribeirinhos/Por via prazerosa, o homem da Amazônia percorre pacientemente as inúmeras curvas dos rios, ultrapassando a solidão de suas várzeas pouco povoadas e plenas de incontáveis tonalidades de verdes, da linha do horizonte que parece confinar com o eterno, da grandeza que envolve o espírito numa sensação de estar diante de algo sublime... (LOUREIRO, 1995).
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