Tive o privilégio de conhecer duas pessoas nessa vida: Irmã Dulce e D. Canô.
Porque falo das duas?
Porque as duas me deram a mesma sensação: de estar falando com uma Divindade!
Irmã Dulce já se foi, mas deixou uma obra que é o registro da sua vida: amor e doação.
D. Canô, completa dia 16 de setembro de 2009, 102 anos.
Porque falo das duas?
Porque as duas me deram a mesma sensação: de estar falando com uma Divindade!
Irmã Dulce já se foi, mas deixou uma obra que é o registro da sua vida: amor e doação.
D. Canô, completa dia 16 de setembro de 2009, 102 anos.
Leveza, sabedoria, tranquilidade, humildade e beleza!! São características das duas.
E D. Canô faz 102 anos! Lindo!
E D. Canô faz 102 anos! Lindo!
A cidade de Santo Amaro se transforma para celebrar o aniversário da sua filha mais ilustre. É uma celebração ao Amor!
Celebração que vemos através de seus filhos, Bethânia e Caetano, em várias manifestações.
O DVD de Bethânia: Tempo, Tempo, Tempo, Tempo, ela faz uma das homenagens mais lindas quanto à passagem do tempo. No cenário aparecem fotos em preto e branco de D. Canô, Mãe Menininha, Caetano e Bethânia. E assim cantando, Tempo, Tempo, Tempo, Tempo, ela é atemporal. Como o amor que ela declara com as fotos. E Bethânia diz: “A música é minha, mora em mim, mas é expressão da vontade de Deus”
É de Bethânia também as melhores traduções sobre D. Canô:
“Minha mãe, dona Canozinha! A gente tem uma relação linda, muito forte. Desde sempre. Lá em casa tem uma brincadeira da qual ninguém se ressente. Os meninos brincam: minha mãe, se Bethânia disser, minha mãe faz logo... Às vezes me ligam: Bethânia ela não quer tomar nem sopa nem café com leite...Aí eu ligo: Mãe, qual é a sua, mãe? Ela tem uma autoridade muito grande comigo também. Mas a gente tem uma relação boa, damos risadas e nos parecemos um pouco. Minha mãe, quando era menina – antes de conhecer meu pai – fazia o que todas as meninas da sociedade de Santo Amaro faziam: estudava e, durante quatro meses no verão, aprendia com uma senhora que ensinava a costurar, cantar, cozinhar, se comportar...Que ensinava ópera, ensinava tudo. Minha mãe era atriz. Todo mundo fazia teatrinho, todo mundo fazia cantorias. Minha mãe sempre foi muito bonita! E canta muito bem! É boa atriz. A primeira pessoa que me dirigiu no palco – o primeiro diretor que eu tive – foi minha mãe. Foi um espetáculo de teatro que ela fez em Santo Amaro. Ela era a diretora de drama, não se chamava teatro, chamava-se drama. Rigorosíssima! Não pense que ela dá mole não. Chama atenção, puxa orelha. Quando ela não gosta de uma coisa, trata a gente como se fôssemos meninos de dentro de Santo amaro. E aí da gente que não acate. Ela veio dessa área e eu despontei nessa área. Essa parte artística e criativa dela é muito refletida na minha figura cênica, no modo que eu trabalho nas minhas escolhas. E isso nos une muito. Eu não preciso me explicar pra minha mãe, entendeu? Nem ela pra mim. Ela me olha, eu olho pra ela, e aí já se entendeu. A praia da gente a gente sabe. Briga com Caetano e às vezes o chateia, coitado: ...seu irmão gravou um disco em inglês, não foi? Quem é que vai ouvir? Aqui ninguém sabe falar inglês! Eu digo: Minha mãe ouça a música, seu filho canta bem. Ela responde: ah, isso eu sei, não precisa você me dizer não...(rs) E Caetano some, eu ligo 20 vezes por dia. De vez em quando ela fala: Beta, sabe quem ligou hoje, minha filha? Eu estou importante... e eu pergunto: Quem minha mãe? Ela responde: seu irmão. Estou importante. Ela é maravilhosa!"
E para finalizar... como disse Bethânia: "Qualquer coisa que fale sobre minha mãe é pequeno. E nada que seja pequeno pode ser colocado diante da grandeza dela"
E eu digo: Ela é uma Divindade!
Parabéns D. Cano!
Celebração que vemos através de seus filhos, Bethânia e Caetano, em várias manifestações.
O DVD de Bethânia: Tempo, Tempo, Tempo, Tempo, ela faz uma das homenagens mais lindas quanto à passagem do tempo. No cenário aparecem fotos em preto e branco de D. Canô, Mãe Menininha, Caetano e Bethânia. E assim cantando, Tempo, Tempo, Tempo, Tempo, ela é atemporal. Como o amor que ela declara com as fotos. E Bethânia diz: “A música é minha, mora em mim, mas é expressão da vontade de Deus”
É de Bethânia também as melhores traduções sobre D. Canô:
“Minha mãe, dona Canozinha! A gente tem uma relação linda, muito forte. Desde sempre. Lá em casa tem uma brincadeira da qual ninguém se ressente. Os meninos brincam: minha mãe, se Bethânia disser, minha mãe faz logo... Às vezes me ligam: Bethânia ela não quer tomar nem sopa nem café com leite...Aí eu ligo: Mãe, qual é a sua, mãe? Ela tem uma autoridade muito grande comigo também. Mas a gente tem uma relação boa, damos risadas e nos parecemos um pouco. Minha mãe, quando era menina – antes de conhecer meu pai – fazia o que todas as meninas da sociedade de Santo Amaro faziam: estudava e, durante quatro meses no verão, aprendia com uma senhora que ensinava a costurar, cantar, cozinhar, se comportar...Que ensinava ópera, ensinava tudo. Minha mãe era atriz. Todo mundo fazia teatrinho, todo mundo fazia cantorias. Minha mãe sempre foi muito bonita! E canta muito bem! É boa atriz. A primeira pessoa que me dirigiu no palco – o primeiro diretor que eu tive – foi minha mãe. Foi um espetáculo de teatro que ela fez em Santo Amaro. Ela era a diretora de drama, não se chamava teatro, chamava-se drama. Rigorosíssima! Não pense que ela dá mole não. Chama atenção, puxa orelha. Quando ela não gosta de uma coisa, trata a gente como se fôssemos meninos de dentro de Santo amaro. E aí da gente que não acate. Ela veio dessa área e eu despontei nessa área. Essa parte artística e criativa dela é muito refletida na minha figura cênica, no modo que eu trabalho nas minhas escolhas. E isso nos une muito. Eu não preciso me explicar pra minha mãe, entendeu? Nem ela pra mim. Ela me olha, eu olho pra ela, e aí já se entendeu. A praia da gente a gente sabe. Briga com Caetano e às vezes o chateia, coitado: ...seu irmão gravou um disco em inglês, não foi? Quem é que vai ouvir? Aqui ninguém sabe falar inglês! Eu digo: Minha mãe ouça a música, seu filho canta bem. Ela responde: ah, isso eu sei, não precisa você me dizer não...(rs) E Caetano some, eu ligo 20 vezes por dia. De vez em quando ela fala: Beta, sabe quem ligou hoje, minha filha? Eu estou importante... e eu pergunto: Quem minha mãe? Ela responde: seu irmão. Estou importante. Ela é maravilhosa!"
E para finalizar... como disse Bethânia: "Qualquer coisa que fale sobre minha mãe é pequeno. E nada que seja pequeno pode ser colocado diante da grandeza dela"
E eu digo: Ela é uma Divindade!
Parabéns D. Cano!
http://www.youtube.com/watch?v=O2P1khIyTX8 é do seu filho, Caetano, a letra de Tempo, Tempo, Tempo, Tempo que diz: "De modo que meu esprírito ganhe um brilho definido e eu espalhe benefícios!"
Aí no vídeo interpretada por Bethânia.
No dia 16, os festejos começam com uma missa na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, às 10h. Depois, acontece o almoço com a presença de todos os filhos, netos e bisnetos na casa da matriarca, o famoso caruru de Dona Canô. A vizinhança também costuma passar pela casa dela para festejar, e a comemoração de intenção simples acaba virando festa da cidade.
3 comentários:
Fofa, linda!
Quem não rezou a novena de D. Canô?
Maravilhosamente bela essa Dona Canô...
Mas essa frase "Qualquer coisa que fale sobre minha mãe é pequeno. E nada que seja pequeno pode ser colocado diante da grandeza dela" também cabe para a minha mãe viu Bethânia..?!?! :D
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