terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cadê o Plano de Manejo?


Nacional da Chapada Diamantina
No coração da Bahia, a Chapada é entrecortada por montanhas, chapadões, gerais, rios, corredeiras, cachoeiras, cavernas e poços naturais. O mais impressionante são as paisagens que se revelam ao longo dos trekkings e os efeitos especiais que a natureza reserva: poços de água translúcida que ganham uma cor azul com a luz do sol, e cachoeiras de tons avermelhados, muitas vezes ladeadas por belos cânions. A água vermelha dos rios deve-se à matéria orgânica vegetal em decomposição, mas é potável (atenção: bebê-la por muitos dias pode causar efeito laxante). Como ainda não há plano de manejo, também não há portarias nem centro de visitantes. É permitido acampar, com acompanhamento de guias das associações de condutores de visitantes de cada cidade.

Fonte: Guia Quatro rodas
Nossa Opinião: a ausência do Plano de Manejo é uma ameaça ao lugar!

Plano de Manejo:

O que é Plano de Manejo? É um projeto dinâmico que determina o zoneamento de uma unidade de conservação, caracterizando cada uma de suas zonas e propondo seu desenvolvimento físico, de acordo com suas finalidades. Estabelece, desta forma, diretrizes básicas para o manejo da Unidade.
Objetivo: O objetivo deste roteiro é estabelecer uma metodologia mais flexível e dinâ mica que permita iniciar o processo de planejamento em um maior número de unidades de conservação, proporcionando a estas um instrumento que irá progressivamente evoluindo em conhecimento e ações.
Estratégia para o planejamento Visando garantir maior dinamismo ao planejamento das Unidades de Conservação de Uso Indireto, o Plano de Manejo foi concebido para ser realizado em três Fases, através das quais será garantida a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da Unidade de Conservação e a ampliação das ações de manejo suportadas por este conhecimento. O planejamento em três Fases caracteriza o Plano como gradativo, contínuo, flexível e participativo.
O Plano de Manejo é gradativo, porque a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da Unidade de Conservação, ao longo das três Fases, condiciona a ampliação e o aprofundamento das ações de manejo sobre os seus recursos.
O Plano é contínuo, porque cada nova Fase sempre englobará os conhecimentos e as ações da Fase precedente. Além disto, cada nova Fase será planejada já durante a implementação da Fase anterior, não existindo interrupção entre as Fases.
O Plano de Manejo é flexível, porque sua estrutura apresenta a possibilidade de agregar novos conhecimentos e eventuais correções ao manejo durante a implementação de qualquer das Fases. As ações de monitoria e reavaliação efetuadas durante a implantação do Plano indicarão a necessidade de se fazer ou não tais correções.
O Plano é participativo, porque sua elaboração prevê o envolvimento da sociedade no planejamento, através das Oficinas de Planejamento. Além disso, sua estrutura prevê ações no entorno das Unidades visando a cooperação das populações vizinhas e a melhoria da sua qualidade de vida.
A passagem de uma Fase para outra ocorrerá quando o conhecimento científico houver atingido suficiente profundidade e houver um bom grau de implementação das ações previstas, especialmente aquelas que são pré-requisitos para a Fase seguinte. A disponibilidade de recursos para proceder-se aos estudos necessários para a mudança de Fase também é fator condicionante neste processo.

Fonte: IBAMA

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