Antes de tornar-se o artista que subverteu a ordem do dia, caminhando na contramão da Tropicália e mesclando o rock de Elvis Presley com o baião de Luiz Gonzaga, Raul Seixas foi apenas Raulzito, o primeiro filho de Dona Maria Eugenia e do engenheiro Raul Varella Seixas. Nasceu às 8h da manhã do dia 28 de junho de 1945, na capital baiana - Salvador, onde, apesar da cultura predominante, apaixonou-se ainda jovem pelo rock n’roll. “Tudo era novo pra mim.Ouvia os discos de Elvis e Little Richard até estragar os sulcros. O rock era como uma chave que abria as minhas portas que viviam fechadas”, escreveria aos 15 anos em seu diário.
Com o amigo Thildo Gama, formou o grupo Os Relâmpagos do Rock, sua primeira banda e o embrião do conjunto Os Panteras, banda com a qual Raulzito gravou o seu primeiro disco, que foi um fracasso de vendas. A projeção nacional veio somente em 1972, com sua participação no Festival Internacional da Canção, da Rede Globo, onde classificou duas canções:Let me sing e Eu Sou Eu Nicuri é o Diabo. Depois, lança o compacto Ouro de Tolo, que alcança grande sucesso, e conhece Paulo Coelho, formando uma parceria que atrairia uma multidão de fãs e renderia músicas que se tornaram clássicas, como Metamorfose Ambulante, Mosca na Sopa, Al Capone, entre outras. Nos anos seguintes sua produção musical é constante, lançando diversos discos sucessos de público, como Novo Aeon(75), Há Dez Mil Anos Atrás (76), O Dia Em Que A Terra Parou (77). A partir de 1978, o consumo de álcool e drogas começa a causar-lhe problemas e o artista perde 1/3 do pâncreas. Em 1987 lança o estrondoso disco Uah bap lu lap béin bum e torna-se parceiro de Marcelo Nova, com quem grava seu último álbum, A Panela do Diabo, no ano de sua morte.Legado vivoHá exatos 22 anos, vítima de uma pancreatite aguda provocada pelo excesso de álcool, Raul Seixas foi encontrado morto em seu apartamento. Ao partir, deixou três filhas, milhares de fãs e uma obra que se estende por mais de 20 álbuns, além de seis póstumos, e diversos livros publicados. Sua capacidade de transmitir mensagens de impacto e abordar assuntos profundos de forma irreverente mantém sua obra relevante até hoje. A juventude atual lhe dedica um carinho saudoso, levando suas fotos e frases em camisetas, e lançando incontáveis covers seus em eventos e festas. Informações: JB na História
Eliane Curvello Arruda - Turismóloga, Especialista em Geografia do Turismo em Gestão de Municípios. Professora universitária.
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convidar voces para uma caminhada pela estrada do Turismo e da vida. Os dois vivem em constante movimento e assim vamos construindo um caminho em meio as descobertas que conseguimos através de nós mesmos. Percorrendo caminhos, atalhos, contornando obstáculos, desvendando lugares, e assim vamos trilhando e traçando nossa vida numa viagem. Sempre. Sejam Bem-vindos.
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ACM e D. Canô. Sobre a Morte de ACM: "A política perdeu o seu charme": Maria Bethânia.
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Jornalismo na Veia: livro Jornalismo na Veia, uma coletânea de crônicas publicadas no jornal A Tarde entre 1967 e 2000 pelo jornalista José Curvello, falecido em 2002. O livro foi organizado pelo seu filho, o também jornalista André Curvello, trazendo histórias e reflexões da Bahia e do mundo. Além do prefeito, estiveram presentes à homenagem póstuma jornalistas, intelectuais e admiradores de Curvello.
Dica Livro
Caminhos do Turismo pelo Turismólogo - Uma abordagem sobre a profissão do Turismólogo, transitando pela hotelaria, planejamento, eventos, retratando os caminhos, oportunidades e dificuldades. Autora: Eliane Curvello Arruda
Dica Livro
"Retrata a história da cantora e compositora Maysa (1936-1977), refletindo sua personalidade veloz e polêmica, à frente de seu tempo e ao mesmo tempo envolver o leitor numa linguagem pop e contemporânea foram as intenções do jornalista Eduardo Logullo em seu livro Meu Mundo Caiu, que traz prefácio assinado por Gal Costa, uma admiradora da artista."
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Meu filho, Alex, depois irá colocar o depoimento dele sobre Jeri.
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