O tempo é generoso com a velha senhora do champanhe. As safras vão se sucedendo e, de repente, as condições do clima em um determinado ano permitem um amadurecimento perfeito das uvas. Sorrisos e expectativa na maison. Começa a vinificação, depois vem a mistura dos vinhos ainda tranquilos à espera da segunda fermentação e então as garrafas adormecem nas caves por longos oito anos, caso desse Veuve Clicquot Grande Dame agora à disposição de nossas taças.
Esse não é um acontecimento comum e a empresa enviou aos trópicos o seu chef de caveDominique Demarville, continuador da tradição iniciada por madame Barbe Nicole Clicquot-Ponsardin no século 18, justamente a homenageada com o título La Grande Dame. O primeiro lançamento desse símbolo máximo da qualidade exibida pela vinícola ocorreu a partir da safra 1962, colocada no mercado 10 anos depois para celebrar o bicentenário da maison.
A garrafa, em vidro fumê e com curvas que lembram os primeiros modelos usados na região, vem em um coffret com um estojo rotativo negro que, segundo a empresa, “evoca as portas giratórias dos grandes hotéis de luxo”. Para “acessar” o conteúdo borbulhante é preciso puxar uma fita de gorgorão amarela, que lembra o laço que madame Clicquot colocava em suas garrafas.
Com 2/3 de Pinot Noir e 1/3 de Chardonnay procedentes de seus melhores vinhedos, La Grande Dame 2004 é realmente um delicioso champagne, com efervescência considerável, aromas muito elegantes (frutas brancas e um discreto toque cítrico), evoluindo para as tradicionais sugestões de brioche e frutas secas, enquanto o gosto mostra consistência compatível com sua longa maturação. O preço sugerido pela LVMH, que controla a maison Veuve Clicquot, é de R$ 670 nas lojas especializadas.
O chef de cave Dominique Demarville também apresentou duas outras preciosidades da bela safra 2004: os Vintages Blanc (R$ 300) e Rosé (R$ 330), ambos com a tradicional finesse da marca.
Serviço:
SAC LVMH
Tel. (11) 3062-8388
Informações: IG
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