O Arquiteto Paisagista Salomão Nogueira - de gravata vermelha - desenvolveu o projeto da Praça Japonesa.
Fortaleza vai ganhar uma Praça Japonesa na Av. Beira Mar. A Prefeitura está de parabéns pela iniciativa. Há muito tempo que os grandes centros urbanos são carentes de espaços de lazer que não sejam privados, como parques, cinemas e shopping center’s, entre outras modalidades.
As Praças espaços usados para encontros, para a convivência social aos poucos estão se esvaziando, as pessoas estão perdendo o hábito do encontro, da conversa, de relacionar-se com o outro e com a cidade.
A Praça Japonesa trás de volta o lazer com qualidade de vida, mais ainda, irá atingir a todas as classes sociais, será um espaço para o povo, num lugar que já existe uma diversidade de pessoas freqüentando, agora irá propiciar uma satisfação pessoal e especial a todos e também aos visitantes e turistas.
“O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se, de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais”. (DUMAZEDIER, 2000, p.34)
De acordo com o filósofo Dumazedier o lazer acontece quando fazemos algo que não sejam as nossas obrigações cotidianas, quando nos livramos de qualquer compromisso. Apenas quando queremos o bem estar.
Porém o lazer é configurado na atualidade pelo computador, televisão, carro, jogos eletrônicos, são opções que incentivam a individualização e afasta as pessoas do convívio social.
É nesse contexto que chega a Praça Japonesa, Fortaleza além de emoldurar a sua paisagem irá oferecer aos moradores, visitantes e turistas um espaço onde as pessoas serão consumidores da paisagem e da natureza e não de mercadorias, como acontece na maioria das modalidades de lazer existentes.
Parabéns ao Arquiteto Salomão Nogueira.
Eliane Curvello
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Esperamos que o espaço não seja ocupado por feirinhas nem ambulantes, como acontece ao longo a Beira Mar.
Sileuda
Não vai demorar para o espaço encher de ambulantes vendendo milho, pipoca, algodão doce, terços.
Fortaleza está sem lei.
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