“Nessa terra a dor é grande
A ambição pequena
Carnaval e futebol
Quem não finge
Quem não mente
Quem mais goza e pena
É que serve de farol...” Caetano Veloso
Ao lado do Futefol o Carnaval é umas das maiores manifestações da cultura popular em nosso País. O carnaval se originou na Grécia aproximadamente uns 600 anos a.C., a festa era realizada para agradecimento aos deuses pela fertilidade e a produção do solo.
Inicialmente era condenado pela Igreja Católica, depois foi adotado, porém em 1545 no Concílio de Trento foi condenado novamente e passou a ser uma festa popular e profana.
Chegou ao Brasil no século XVII por influência portuguesa e era chamado de Entrudo, inicialmente o evento tinha características de divertimento e violência, atirava-se nas pessoas farinha, ovos; com o passar do tempo surgiram as bolas de cera finas com o interior cheio de água de cheiro. Porém, algumas pessoas usaram isso negativamente e colocavam líquidos fétidos dentro das bolas, essa modalidade de carnaval violento foi o que chegou primeiro ao Brasil.
Com o passar do tempo o festejo foi se organizando e assim surgiram os Carnavais de Salão e o de Rua, inicialmente era com o propósito de separar os brancos que ficavamnos salões e os negros e pobres nas ruas. Aos poucos os salões foram ganhando as ruas com os desfiles dos carros alegóricos.
Em 1951, Dodô e Osmar resolveram restaurar um Ford 1929 e colocou nas ruas de Salvador com o som ampliado por alto-falantes com os inventores tocando seus “paus-elétricos”, a primeira aparição nas ruas já foi um secesso, conseguiu arrastar várias pessoas. Foi o início da tranformação, os trios elétricos fizeram as classes mais abastadas irem para as ruas o que culminou no esvaziamento das festas em locais particulares.
Na década de 70 faziam sucesso o grupo “Novos Baianos”, formado por Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Moraes Moreira, Galvão e Paulinho Boca De Cantor, os Novos Baianos marcaram época com inovações na música e nas atitudes.
Ainda na década de 70 apareceram os blocos afros, o Ilê Ayê, Badauê, “Filhos de Gandi”, marcando assim o início de um período cultural em Salvador, os blocos representavam a luta contra o preconceito racial.
Originado do candomblé, o primeiro afoxé foi criado por um grupo de estivadores do cais da cidade, que só saiam para a festa depois de liberados pelas Mães e Pais de Santo. Com o tempo quebrou a tradição do carnaval feito por brancos para os brancos e ganhou as ruas contagiando os brancos com o som dos seus atabaques.
Em 1980 aconteceu a intesificação da mudança no carnaval de Salvador, os equipamentos de som dos trios elétricos foram potencializados, a percussão foi colocada em cima do trio, surgiram os blocos: “Traz os Montes”, “Eva”, surgiram novos estilos de música.
As transformações não são apenas nos equipamentos, entram em cena os abadás, os foliões passam para dentro das cordas do blocos, o que inicialmente era patrocinado pelo poder público, passou a ser privado, surgiu marketing, promoção e vendas.
Assim o carnaval de Salvador hoje é um fenômeno, vendido para o mundo, que atrai mais de dois milhoes de pessoa por dia, é uma grande menifestação cultural, a cada ano faz surgir músicas novas, muitas compostas por pessoas da terra, dando voz e espaço a pessoas anônimas.
Reune o negro, o branco, o turista, o visitante, o morador, jovem, idoso, pobre, rico, o povo enfim, que é o maior responsável pela configuração que a festa possui hoje.
Ao lado do Futefol o Carnaval é umas das maiores manifestações da cultura popular em nosso País. O carnaval se originou na Grécia aproximadamente uns 600 anos a.C., a festa era realizada para agradecimento aos deuses pela fertilidade e a produção do solo.
Inicialmente era condenado pela Igreja Católica, depois foi adotado, porém em 1545 no Concílio de Trento foi condenado novamente e passou a ser uma festa popular e profana.
Chegou ao Brasil no século XVII por influência portuguesa e era chamado de Entrudo, inicialmente o evento tinha características de divertimento e violência, atirava-se nas pessoas farinha, ovos; com o passar do tempo surgiram as bolas de cera finas com o interior cheio de água de cheiro. Porém, algumas pessoas usaram isso negativamente e colocavam líquidos fétidos dentro das bolas, essa modalidade de carnaval violento foi o que chegou primeiro ao Brasil.
Com o passar do tempo o festejo foi se organizando e assim surgiram os Carnavais de Salão e o de Rua, inicialmente era com o propósito de separar os brancos que ficavamnos salões e os negros e pobres nas ruas. Aos poucos os salões foram ganhando as ruas com os desfiles dos carros alegóricos.
Em 1951, Dodô e Osmar resolveram restaurar um Ford 1929 e colocou nas ruas de Salvador com o som ampliado por alto-falantes com os inventores tocando seus “paus-elétricos”, a primeira aparição nas ruas já foi um secesso, conseguiu arrastar várias pessoas. Foi o início da tranformação, os trios elétricos fizeram as classes mais abastadas irem para as ruas o que culminou no esvaziamento das festas em locais particulares.
Na década de 70 faziam sucesso o grupo “Novos Baianos”, formado por Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Moraes Moreira, Galvão e Paulinho Boca De Cantor, os Novos Baianos marcaram época com inovações na música e nas atitudes.
Ainda na década de 70 apareceram os blocos afros, o Ilê Ayê, Badauê, “Filhos de Gandi”, marcando assim o início de um período cultural em Salvador, os blocos representavam a luta contra o preconceito racial.
Originado do candomblé, o primeiro afoxé foi criado por um grupo de estivadores do cais da cidade, que só saiam para a festa depois de liberados pelas Mães e Pais de Santo. Com o tempo quebrou a tradição do carnaval feito por brancos para os brancos e ganhou as ruas contagiando os brancos com o som dos seus atabaques.
Em 1980 aconteceu a intesificação da mudança no carnaval de Salvador, os equipamentos de som dos trios elétricos foram potencializados, a percussão foi colocada em cima do trio, surgiram os blocos: “Traz os Montes”, “Eva”, surgiram novos estilos de música.
As transformações não são apenas nos equipamentos, entram em cena os abadás, os foliões passam para dentro das cordas do blocos, o que inicialmente era patrocinado pelo poder público, passou a ser privado, surgiu marketing, promoção e vendas.
Assim o carnaval de Salvador hoje é um fenômeno, vendido para o mundo, que atrai mais de dois milhoes de pessoa por dia, é uma grande menifestação cultural, a cada ano faz surgir músicas novas, muitas compostas por pessoas da terra, dando voz e espaço a pessoas anônimas.
Reune o negro, o branco, o turista, o visitante, o morador, jovem, idoso, pobre, rico, o povo enfim, que é o maior responsável pela configuração que a festa possui hoje.
Eliane
Fonte: www.portaldocarnaval.ba.gov.br
Fonte: www.portaldocarnaval.ba.gov.br
Um comentário:
ACM sabia tratar os artistas como ninguém. O carnaval deve muito a ele, a visibilidade que a festa possui hoje a Bahia deve agradecer a ele a Paulo Gaudenzi.
Rocha
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