Rota do Cangaço em Sergipe:
O local que foi palco do assassinato de Lampião e seu bando fica na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Lá existe a rota do cangaço, onde o turista é levado por guias especializados e anda pela caatinga, em meio a árvores secas, calangos e cactos, após aproximadamente meia hora de caminhada chega-se ao ponto principal: a Grota de Angicos, onde encontram-se duas cruzes e uma placa, o local foi a última parada do bando, onde aconteceu o massacre de Lampião, Maria Bonita e os nove cangaceiros que os acompanhavam.
O local que foi palco do assassinato de Lampião e seu bando fica na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. Lá existe a rota do cangaço, onde o turista é levado por guias especializados e anda pela caatinga, em meio a árvores secas, calangos e cactos, após aproximadamente meia hora de caminhada chega-se ao ponto principal: a Grota de Angicos, onde encontram-se duas cruzes e uma placa, o local foi a última parada do bando, onde aconteceu o massacre de Lampião, Maria Bonita e os nove cangaceiros que os acompanhavam.
Um pouco da história de Lampião:
- "Vou matar até morrer", assim Lampião sempre manifestou seu desejo de vingança pela morte da família.
Lampião: o apelido surgiu quando certa vez deu tiros de espingarda para iluminar a noite, para que um amigo achasse um cigarro. Seu nome de batismo: Virgolino Ferreira da Silva.
As secas prolongadas sempre intensificou as desigualdades sociais. Nesse contexto apareceu o coronel, que sempre teve poder nessas regiões. A luta pela posse da terra fez surgir os jagunços - que tinham como principal função defender os coronéis. Com o tempo apareceram os bandos que eram vários jagunços organizados, porém, independentes dos coronéis. Queriam conquistar o sertão dissiminando o medo e a violência.
Entre os bandos apareceu o mais temido: o de Lampião. Diferenciava-se dos outros pela ousadia, crueldade e irreverência. Ficou conhecido como o Rei do Cangaço, se tornou um grande estrategista.
- "Vou matar até morrer", assim Lampião sempre manifestou seu desejo de vingança pela morte da família.
Lampião: o apelido surgiu quando certa vez deu tiros de espingarda para iluminar a noite, para que um amigo achasse um cigarro. Seu nome de batismo: Virgolino Ferreira da Silva.
As secas prolongadas sempre intensificou as desigualdades sociais. Nesse contexto apareceu o coronel, que sempre teve poder nessas regiões. A luta pela posse da terra fez surgir os jagunços - que tinham como principal função defender os coronéis. Com o tempo apareceram os bandos que eram vários jagunços organizados, porém, independentes dos coronéis. Queriam conquistar o sertão dissiminando o medo e a violência.
Entre os bandos apareceu o mais temido: o de Lampião. Diferenciava-se dos outros pela ousadia, crueldade e irreverência. Ficou conhecido como o Rei do Cangaço, se tornou um grande estrategista.
Tinha uma maneira própria de se comportar. Entrava nas cidades cantando – primeiro mostrava alegria – eram reconhecidos de longe pelos chapéus em forma de meia lua, enfeitados com moedas de ouro e prata. Lampião era vaidoso, gostava de ser reverenciado por todos, e mais ainda do temor que as pessoas tinham dele. Usava anéis nos dedos e lenços no pescoço.
Ao entrar nas cidades pediam dinheiro, comida, armas, jóias. Roubavam dos ricos para dar aos menos favorecidos. Caso fossem atendidos nos pedidos Lampião preparava um baile e distribuía esmolas. O contrário iniciavam-se os massacres, homens mortos, mulheres violentadas, levavam as crianças; arrancavam olhos, orelhas e línguas de algumas pessoas.
Iam embora sempre antes do dia amanhecer em fila indiana e os que viam atrás pisavam nas mesmas pegadas, o último ia de costas apagando os rastros com folhas.
O bando foi exterminado numa emboscada, onde aproximadamente uns 40 fugiram, e foram mortos: Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros. As cabeças foram expostas para que a população acreditasse na morte, só Maria Bonita foi degolada ainda viva.
Existe a hipótese de que o bando foi envenenado anteriormente por alguém que o traiu. A hipótese foi levantada em função de ter sido encontrado urubus mortos em volta às vísceras dos corpos. Porém, a sua morte ainda hoje gera controvérsias.
Ao entrar nas cidades pediam dinheiro, comida, armas, jóias. Roubavam dos ricos para dar aos menos favorecidos. Caso fossem atendidos nos pedidos Lampião preparava um baile e distribuía esmolas. O contrário iniciavam-se os massacres, homens mortos, mulheres violentadas, levavam as crianças; arrancavam olhos, orelhas e línguas de algumas pessoas.
Iam embora sempre antes do dia amanhecer em fila indiana e os que viam atrás pisavam nas mesmas pegadas, o último ia de costas apagando os rastros com folhas.
O bando foi exterminado numa emboscada, onde aproximadamente uns 40 fugiram, e foram mortos: Lampião, Maria Bonita e mais 9 cangaceiros. As cabeças foram expostas para que a população acreditasse na morte, só Maria Bonita foi degolada ainda viva.
Existe a hipótese de que o bando foi envenenado anteriormente por alguém que o traiu. A hipótese foi levantada em função de ter sido encontrado urubus mortos em volta às vísceras dos corpos. Porém, a sua morte ainda hoje gera controvérsias.
As cabeças decepadas são na seguinte ordem: de baixo para cima e da direita para esquerda -
1. Lampião 2.Quinta Feira 3. Maria Bonita 4. Luiz Pedro 5. Mergulhão 6. Manoel Miguel 7. Caixa de Fósforo 8. Enedina 9. Cajarana 10 e 11. Moeda e Mangueira.
5 comentários:
Parabens pela matéria Rotas do Cangaço em Sergipe. Agendarei um passeio com minha família.
Senpre ouví histórias de Lampião contadas por um tio avô Padre Magalhães.
" Êle contava que por duas vêzes encontrou o Bando. Lampião lhe pediu a benção e beijou sua mão, sendo seguido por todos do seu bando".
Raul José Lopes - Auditor
Salvador - BA
Informo a vc que fiz a rota do cangaço com Francesco e fiquei maravilhada e me lembrei muito de vc. Visitei o Museu de Arqueologia de Xingó e não imaginava que existia em pleno sertão uma coisa maravilhosa como aquela.
Bjs
Mara
LOL!!!
É realmente emocionante, estive lá este feriado de carnaval e fiquei encantada...vale a pena!!!Uma dica é que hospedem-se em Paulo Afonso/BA, daqui para lá são 80km, dá para ir e voltar no mesmo dia,aqui podem comprar o passeio na Trilha Turismo, além da rota tem o pessio de catamarã pelo leito do São Frncisco,vale também ir à cidade histórica de Piranhas/AL que vemos do catamarã e em Piranhas não podem deixar de ir no Restaurante Flor de Cactus.
Oi, sou jornalista em Teresina e tenho um sonho de conhecer a rota do cangaço, principalmente pq primos de meu pai e de minha avó materna e do meu avô, José Gomes de Oliveira, entre cangaceiros. Mas este ano estarei realizando esse desejo.
Gostei muito da matéria.
Marco Vilarinho
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