


O mais novo passeio turístico de trem de São Paulo terá 207 km, quase sete horas de duração (só de ida) e irá ligar a estação da Luz, na capital, a Campos do Jordão, na serra da Mantiqueira.
Se implantado, o Trem da Montanha será a mais longa linha ferroviária de passageiros do Estado de São Paulo.
A linha é uma das três que o governo paulista quer implantar no projeto Expresso Turístico, coordenado pela CPTM, estatal que gerencia os trens metropolitanos.
As outras são o Trem dos Romeiros, para Aparecida (180 km de São Paulo), e o Trem do Vinho, para São Roque (66 km da capital).
Hoje, o projeto já leva turistas ao entorno da Grande São Paulo em três linhas, com destino à vila de Paranapiacaba (Santo André), a Jundiaí e a Mogi das Cruzes, todas partindo da Luz.
Os três novos passeios, segundo o governo, devem ser implantados ainda este ano, mas o de Campos do Jordão deve ser o mais complexo.
Para viabilizá-lo, o governo precisa de um acordo com a MRS, concessionária privada que opera a malha ferroviária no vale do Paraíba, só com transporte de cargas.
Isso porque a linha da CPTM vai pouco além da Grande São Paulo e seria usada pelo Trem da Montanha até Itaquaquecetuba, de onde passaria à malha da MRS.
Dali, o trajeto seguiria pelo vale do Paraíba, alternando cenários urbanos (como São José dos Campos) e bucólicos --antigas fazendas e várzeas do rio Paraíba do Sul.
Em Pindamonhangaba, uma troca de veículos: em um pequeno trem elétrico semelhante a um bonde, é feita a subida da serra da Mantiqueira até o Capivari, centro da badalação da estância.
A subida da serra --que já existe hoje-- é operada pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, ex-empresa federal encampada pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos este ano.
APARECIDA
O governo não sabe quanto vão custar as novas linhas. Porém, já sabe que os passeios a Campos do Jordão e Aparecida serão em semanas alternadas e sairão às sextas e o retornarão aos domingos.
Hoje, as três linhas do Expresso Turístico saem de manhã e voltam a São Paulo no fim do dia.
Em 165 viagens feitas desde 2009, transportaram 25 mil passageiros.
O expresso é formado por uma locomotiva a diesel e dois carros de passageiros, fabricados nos anos 1950.
O projeto Trens Regionais também ensaia levar a CPTM além dos limites da Grande São Paulo.
A ideia é reativar o transporte regular de passageiros da capital para Sorocaba, Santos, Campinas, Jundiaí e São José dos Campos.
Informações: Portal Folha de SP
Com vocação para viver nas alturas, ouvido afinado e uma incontrolável curiosidade pelo passado, Manoel Cosme dos Santos poderia ter escolhido ganhar a vida como músico, montanhista ou professor de História, mas acabou optando por uma profissão que está fadada a ser extinta na cidade: a de sineiro. Há 30 anos, ele vive de tocar, cuidar, automatizar e pesquisar sinos, sendo um dos poucos especialistas ainda na ativa no Rio. Quem já assistiu a um casamento na Igreja da Candelária, no Outeiro da Glória ou na Igreja de Nossa Senhora do Carmo (a Antiga Sé), com certeza já ouviu os toques harmoniosos e precisos de Manoel, que é uma espécie de cuidador dos sinos da cidade.
Carioca do Engenho de Dentro, Manoel herdou do pai, um português de Trás-os-Montes, a profissão e a paixão pelos sinos. E costuma dizer que existe uma grande diferença entre ser um sineiro e um tocador de sinos.
VÍDEO:Veja como é a rotina de Manoel do Sino
- No Rio, há algumas pessoas que tocam sinos nas igrejas do Centro. Mas geralmente são funcionários que trabalham nas sacristias, nunca aprenderam a profissão e não sabem a linguagem dos sinos. Muita gente não sabe, mas, no passado, os sinos funcionavam como a internet (para comunicações a longa distância): dependendo dos toques, a pessoa informava um casamento, um nascimento, um funeral. Ser sineiro é algo que se herda, que se aprende na família. Além disso, também faz parte da função do sineiro a afinação e a manutenção dos sinos - ensina ele, que é conhecido como Manoel do Sino.
Como não são remunerados para exercer o ofício, explica Manoel, os tocadores de sino fazem o serviço de modo automático e, na maioria das vezes, de maneira errada:
- Muitos não querem subir a escadaria para tocar: amarram uma cordinha, colocam um rolamento e tocam lá de baixo mesmo. Dessa maneira, não conseguem medir a força necessária para tocar e acabam estragando o sino. Por isso, 40% dos sinos da cidade estão rachados - critica Manoel, acrescentando que existe um ponto certo para a batida do badalo: o bojo, a parte mais espessa do sino.
Justamente por saber dessa escassez de mão de obra, Manoel decidiu abrir, em sociedade com o irmão, uma empresa para restaurar, fazer a manutenção e automatizar sinos, a Tecnosino (www.sinoserelogio.com.br):
- O que eu mais gosto disso tudo é tocar o sino, mas tive que me render à modernidade. Infelizmente, não posso estar em todas as igrejas da cidade. Então, com esse sistema (automatizado), pelo menos os sinos não se estragam - diz Manoel, que está tentando convencer o filho Felipe, de 12 anos, a seguir sua carreira.
Há quem diga que Manoel faz um trabalho milagroso. Na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, em Paraty, que data do século XVIII e é tombada pelo Iphan, ele acaba de restaurar e automatizar os três sinos, que estavam mudos há anos. Manoel também é responsável por cuidar dos sinos - e do relógio de carrilhão - do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, em São Paulo, além de ter instalado sistemas de toques automáticos em mais de cem igrejas em todo o país.
No Rio, foi pelas mãos de Manoel que os 12 sinos do Mosteiro de São Bento voltaram à ativa. Segundo o irmão Adalberto Chalub, sacristão do mosteiro há quase 60 anos, antes os instrumentos - um carrilhão alemão da década de 50 e um conjunto de sinos portugueses do século XVIII - eram consertados por zeladores ou eletricistas não especializados, e frequentemente paravam de funcionar. A contratação de Manoel, que há quatro anos é responsável por cuidar dos sinos do mosteiro, fez a diferença. Ele também instalou ali o sistema que permite aos monges acionar os sinos da sacristia, por meio de botões.
- É um profissional que tem amor pelo que faz. A gente nota isso - elogia o irmão Adalberto, que é responsável por tocar os sinos do mosteiro, importante meio de comunicação na rotina do monges.
Na Antiga Sé, na Rua Primeiro de Março, no Centro, além de trabalhar nas missas e celebrações, é sua responsabilidade manter funcionando os seis sinos. Entre eles, estão o mais antigo, de 1621, com 350 quilos, e o sino Dom João VI, de três toneladas, feito em 1814.
Atualmente, Manoel, de 45 anos, é o sineiro oficial das mais antigas igrejas da cidade, cobrando em média 400 reais para tocar em casamentos. No Convento de Santo Antônio, no Largo da Carioca, fechado para restauração, ele só tem tocado durante a trezena e a novena de Santo Antônio, e em 12 de junho, dia do santo.
- Aqui no Rio, eu toco sino principalmente em casamentos, na Antiga Sé, na Candelária e no Convento de Santo Antônio. Nesses locais, o trabalho é manual. Além disso, há o Mosteiro de São Bento e o Outeiro da Glória, onde uso o sistema mais ou menos automático, em que os martelos são acionados por botões, na sacristia. A vantagem é que eles podem ser acionados por qualquer pessoa - conta, acrescentando que já instalou sistema semelhante em várias igrejas no Rio, em São Paulo, no Pará, no Rio Grande do Sul e no Paraná.
No começo, Manoel dividia o ofício com o irmão gêmeo, Cláudio, mas acabou assumindo sozinho o papel de sineiro da família. Cláudio, que também usa sino como sobrenome profissional, preferiu trabalhar com a restauração e a automação dos equipamentos.
- Meu bisavô tinha uma fundição em Portugal, onde trabalharam meu avô e meu pai. Quando meu pai veio para o Brasil, trabalhou numa fábrica de cimento e só retomou o contato com sinos depois de se aposentar, na década de 70 - relembra Manoel. - Os sinos da igreja perto da nossa casa, a de Nossa Senhora do Conceição e São José, no Engenho de Dentro, estavam parados e meu pai acabou ajudando. Ele nos levava junto e nós aprendemos. Começamos assim.
O sineiro, que coleciona histórias e tem anotado o nome de batismo de cada um dos sinos que já tocou ou consertou, tem dois sonhos. O primeiro é escrever um livro sobre o tema. O segundo é reformar e automatizar os 39 sinos da Igreja do Santuário da Penha.
Quando um forte tornado atingiu o estado de Alabama, nos Estados Unidos, no dia 27 de abril, o vira-lata Mason estava escondido em uma garagem na cidade de North Smithfield. Mas os fortes ventos o carregaram para longe de seus donos. Na tempestade, o cão, que conseguiu retornar a sua casa depois de duas semanas, quebrou duas pernas e ficou perto da morte.
Seus donos ainda não haviam perdido as esperanças, mas estavam quase conformados, quando quinze dias após o tornado voltaram para casa para recolher pertences e deram de cara com Mason. O cachorro havia se arrastado com as duas pernas quebradas e a saúde debilitada para reencontrar seus donos.
O vira-lata foi levado imediatamente para um abrigo próximo, aonde veterinários confirmaram que o cão teve ossos quebrados e precisou se arrastar para se locomover. Os donos de Mason pediram para o cão ficar no local, enquanto eles tentam retomar a vida e reconstruir o que foi perdido com o tornado. De acordo com um porta-voz do abrigo, o cachorro se recupera bem e deve voltar para casa em seis semanas.
O papa Bento XVI mandou fechar um famoso convento em Roma, de acordo com informações de jornais italianos.
Segundo os jornais, alguns monges cistercianos da igreja foram transferidos para outras congregações na Itália. O abade Simone Fioraso, um extravagante ex-estilista de Milão, já tinha sido transferido do mosteiro há dois anos.
Uma das freiras do mosteiro, Anna Nobili, ex-dançarina erótica, fez várias apresentações de dança com outras freiras durante cerimônias religiosas.
Investigação O Vaticano teria expressado sua insatisfação com os boatos a respeito do mosteiro.
"Uma investigação descobriu provas de irregularidades litúrgicas e financeiras, além de (irregularidades de) estilo de vida, que provavelmente não estavam de acordo com o de um monge", teria dito ao jornal britânico "Guardian" o padre Ciro Benedettini, um porta-voz do Vaticano.
O inquérito foi feito pela Congregação dos Institutos de Vida Consagrada do Vaticano e seus resultados ainda não foram publicados, segundo o "La Stampa".
A Basílica de Santa Croce é uma das mais antigas e famosas de Roma, foi construída em volta de uma capela do século IV.
A igreja é um dos locais mais importantes de peregrinação na capital italiana e acredita-se que ela guarda relíquias sagradas.
Informações BBC
Os pinguins do Zoológico de Londres ganharam uma nova área com direito a praia artificial.
Com a inauguração, os pinguins terão uma área maior com areia, sol, mar e água gelada.
O espaço é grande, pois pinguins são animais sociais, que vivem em grandes grupos e, o novo ambiente tenta ser mais parecido com a natureza.
O espaço antigo no Zoológico de Londres apresentava um belo visual, mas apenas para o público. Para os pinguins o local não era adequado com sua rampa de concreto, sem rochas ou areia.
No novo ambiente, todos os esforços foram feitos para reproduzir o ambiente natural, até mesmo com jatos de água gelada, para manter a temperatura ideal mesmo em dias mais quentes.
E o ponto alto é uma piscina gigante e panorâmica, onde os pinguins podem nadar e ser observados.
Evelyn Guyett, que cuida dos pinguins no Zoologico de Londres, conta que nadar é o que os pinguins fazem melhor.
"Eles tem muitas adaptações, com membranas nas patas para nadar mais rápido, eles não voam, suas asas são mais parecidas com remos e podem ficar sem respirar por até sete minutos."
Ameaçados
A praia artificial dos pinguins no Zoológico de Londres
Cenas com grandes grupos de pinguins em seu habitat natural sugerem que eles não correm riscos, mas os números de pinguins estão caindo e muitas espécies estão ameaçadas devido à mudança climática, excesso de pesca e poluição.
O especialista em pinguins Tom Hart diz quando "vemos os pinguins seguros, em terra não imaginamos que eles estão sendo mortos no mar".
"Cinco entre dezoito espécies estão ameaçadas e onze entre dezoito espécies estão vulneráveis e é uma situação preocupante", disse.
Segundo os pesquisadores, para melhorar a situação dos pinguins teríamos que reduzir as emissões de dióxido de carbono e controlar a pesca de modo mais rigoroso.
Informações: Portal BBC
No norte de Santa Catarina, o Circuito da Região do Vale Europeu Catarinense é o primeiro criado especialmente para a prática do cicloturismo. A 30 km de Blumenau, o trajeto parte da cidade de Timbó e volta ao mesmo local. São 300 km de percurso, passando por belíssimas paisagens e natureza preservada. Além de áreas da Mata Atlântica, cachoeiras e riachos, as cidades têm prédios construídos em arquitetura "enxaimel", originária do sul da Alemanha. No circuito, é possível provar vinhos e queijos produzidos na região com o conhecimento dos imigrantes italianos. Se quiser fazer o percurso em vários dias, há hotéis e pousadas no caminho como o Hotel Timbó Park. Agências como Rota Turismo, Ativa Rafting e Viatur programam passeios guiados pelo circuito.
A Estrada Real, que sai de Diamantina, em Minas Gerais, e chega até Paraty, no Rio de Janeiro, passa por cidades históricas e tem mais de 1.600 km. O site de turismo da Estrada Real oferece roteiros planilhados, indicando as diferentes altitudes do terreno. A Estrada está dividida em quatro caminhos, sendo que o mais longo deles chega a ter 680 km. O chamado Caminho Velho é para ciclistas mais experientes e vai de Ouro Preto a Paraty, indo das minas ao mar e passando por 38 cidades e muitos quilômetros de natureza. Nesses caminhos, existem dezenas de roteiros para ciclistas menos experientes, como a rota entre Mariana e Ouro Preto, de apenas 11 km. A agência de turismo Trilhas de Minas tem roteiros de cicloturismo pela Estrada Real com duração de 8 dias, incluindo refeições e um carro de apoio.
Informações: Andrés Bruzzone Comunicação e Terra
A construção de uma parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e a Associação do Museu Clube da Esquina, para a criação da sede da instituição em Belo Horizonte, e a elaboração de uma pauta de discussões sobre o Sistema Nacional de Cultura (SNC) foram os temas da audiência desta quarta-feira (18), em Brasília, entre o secretário Executivo do MinC, Vitor Ortiz, e a secretária de Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras.
O projeto do museu vem de longa data e prevê um conveniamento com o MinC no valor de R$ 550 mil para implantação da sede, que irá abrigar todo o acervo do movimento musical mineiro, iniciado nos anos 60, pelo cantor, compositor e instrumentista Milton Nascimento e os irmãos Borges.
Clube da Esquina foi o título do primeiro LP do grupo, gravado em 1972, que trouxe inovações à Música Popular Brasileira (MPB), como a forte presença da percursão no ritmo musical e a volta dos temas políticos às composições. O nome do disco passou a identificar toda uma geração de cantores e compositores mineiros.
O secretário Vitor Ortiz disse que criação do museu é importante para a cultura brasileira e que o ministério tem todo o interesse em apoiá-lo. Ele solicitou à equipe técnica do MinC um estudo sobre a alocação de recursos, junto ao Fundo Nacional de Cultura (FNC), para o projeto. O convênio deverá ser firmado com a Associação de Amigos do Museu Clube da Esquina e terá parceria do governo do estado de Minas Gerais.
Ortiz manifestou o interesse do Ministério da Cultura em ter o estado de Minas Gerais como parceiro, no fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura(SNC). “Já temos a adesão de vários estados e gostaríamos de contar também com Minas Gerais, para podermos elaborar um amplo plano de ação cultural ao estado, apoiado nos recursos do Fundo Nacional de Cultura”, argumentou.
O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), Antônio Grassi, e o secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (MinC), João Roberto Peixe, também participaram do encontro com a secretária de Educação de Minas Gerais.